Entre os dias 24 e 28 de junho, acontece o “Sala Aberta – Compartilhamento de Processos”. O projeto é contemplado pelo Programa Institucional de Apoio à Cultura (PIAC), da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proexc), através da Diretoria de Cultura (Dicult).

O Sala Aberta é um evento onde estudantes, professores e técnicos do Curso de Bacharelado em Dança da UFU compartilham seus trabalhos de criação nos mais diversos formatos, proporcionando um espaço para o fluxo de ideias e ações artísticas.

Criado em 2011, o projeto completa oito anos de existência em 2019. A cada edição, ele é organizado por uma comissão de docentes, discentes e técnicos do Curso, promovendo uma experiência enriquecedora no âmbito da produção cultural e tornando a formação dos discentes envolvidos mais abrangente.

Em 2019, a iniciativa tem a proposta de compartilhar diversas ações, desde as apresentações de trabalhos artísticos e oficinas, até a comunicação oral de pesquisas, fomentando a difusão da arte e a interlocução entre estudantes, técnicos, professores e comunidade externa. A programação, dividida em cinco dias, possibilita a fruição, a mobilização do pensamento, a crítica e a troca em relação a trabalhos de cunho artístico e/ou acadêmico. Tal iniciativa abre o diálogo sobre as apresentações a partir do encontro e da conversa entre artistas proponentes, artistas convidados e público.

As atividades do evento entram como ações formativas no sentido de propiciar aos participantes a apresentação de seus processos e suas pesquisas artísticas e acadêmicas. Além disso, o projeto terá a presença de duas artistas convidadas: Marília Carneiro e Juliana Pautilla, que realizarão oficinas e conversarão com os estudantes do Curso de Dança sobre as suas apresentações, o que é conhecido no evento como Feedback Comentado.

Marília Carneiro, bacharel em Dança pela Faculdade Angel Vianna, formou-se também bailarina criadora no Ateliê Coreográfico do Rio de Janeiro, além de ser doutora na área de Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte pela Unicamp, ministrará a oficina “O Contact Improvisation de Steve Paxton informado pelo Sistema Laban/Bartenieff de análise do movimento”, no dia 24 de junho, das 14 às 18 horas, na Sala de Lutas, localizada no bloco 1W (antigo RU) do campus Santa Mônica. Já a artista convidada Juliana Pautilla, graduada em Música pela UEMG, mestra em artes pela UFMG e especialista no Sistema Laban-Bartenieff pela Faculdade Angel Vianna, realizará a oficina “Experimento Exília #3”, no dia 26 de junho, das 8 às 12 horas, na sala do Laboratório de Investigações Corporais - LICOR, do bloco 5U (Curso de Dança), campus Santa Mônica. A inscrição nas oficinas é gratuita e os interessados devem comparecer aos respectivos locais com até 15 minutos antes do início das atividades para efetivarem sua inscrição. A oficina de “Contact Improvisation” é limitada a 20 participantes, com faixa etária livre, e a oficina “Experimento Exília #3” tem vagas ilimitadas, sendo restrita a pessoas maiores de 18 anos. Todos os participantes das oficinas receberão certificado.

A abertura oficial do Sala Abera 2019 será no dia 24 de junho, às 19h, no auditório do bloco 5S – campus Santa Mônica. Na ocasião, o bailarino Togolês, Abdou Raouf Tchakondo, fará uma palestra sobre Dança Contemporânea Africana. Além da palestra de abertura, Raouf irá ministrar uma oficina de Dança Africana Contemporânea – Técnica Germeine Acgony nos dias 24 e 25 de junho, das 8 às 12 horas, no Teatro Municipal de Uberlândia. A oficina é resultado de uma parceria entre a UFU e a Prefeitura Municipal de Uberlândia, por meio de sua Secretaria de Cultura, dentro da programação estendida da 27ª edição do Festival de Dança do Triângulo. Serão ofertadas 60 vagas para esta oficina e as inscrições podem ser feitas previamente na Secretaria de Cultura de Uberlândia ou na Secretaria do Curso de Dança da UFU. No dia da oficina, as inscrições também poderão ser feitas até 15 minutos antes do início das atividades, desde que haja vagas disponíveis.

Bailarino, coreógrafo e professor, Raouf Tchakondo iniciou a sua formação no seu país, o Togo em 1998. Viajou para diversos países da Europa para a realização de espetáculos e em 2005 criou sua companhia de dança em Lomé Aské Dance. Dirigiu vários espetáculos em Lomé e em especial a montagem organizada pelo Ministério da Cultura em comemoração aos 50 anos de independência do Togo com 200 participantes. Desde 2011 trabalha com Germaine Acogny e ensina sua técnica.

A programação completa do Sala Aberta 2019 está disponível AQUI.