ação de extensão

Campus Pontal recebe curso de extensão

Motivado por acreditar na importância de formar pessoas (e de se formar continuamente) na luta pelos Direitos Humanos, o professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Roberto Dalmo Varallo Lima de Oliveira, propôs para o ano de 2018, o projeto de extensão “Escola de Educação em Direitos Humanos”. O objetivo é desenvolver reflexões e realizar ações para a educação básica no âmbito da educação em direitos humanos, repensando a prática e a formação de professores de Ciência.

O projeto está em fase inicial de implementação, com início simultâneo ao ano letivo, no dia 13 de março. As aulas acontecerão as terças-feiras, das 14 às 18h e a previsão é que o curso se encerre no dia 27 de novembro de 2018 (datas sujeitas a alterações). O cronograma de execução da ação é dividido em quatro módulos, nos quais serão abordados temas como: olhares sobre a (in)diferença, didática educacional sobre Direitos Humanos; preconceito, descriminação e intolerância e seus enfrentamentos e aplicação da teoria à prática.

O coordenador do projeto, professor Oliveira, explica que o curso será ministrado inicialmente por ele e, ao longo das discussões específicas de cada tema, contará com a parceria de professores da UFU e da Educação Básica que trabalham com os respectivos assuntos. O projeto ainda está com as inscrições abertas e podem ser feitas aqui - estudantes de licenciaturas e professores da Educação Básica podem participar. Até o momento já são 34 inscritos.

O curso acontece na Faculdade de Ciências Integradas do Pontal (Facip/UFU), com carga horária de 100 horas e certificado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc/UFU). Oliveira explica que a Proexc possibilita a validação do curso pela Instituição. Ele acredita que muitas pessoas procurarão o curso pela emissão de certificado UFU. “Isso tem um peso muito positivo”, garante.

Como projeto de extensão, a “Escola de Educação em Direitos Humanos” exerce impacto duplo, na Universidade e na sociedade. De acordo com Oliveira, mesmo que em microescala, a ação contribuiu para que os professores exerçam uma formação mais humanizada e que levem para as salas de aula discussões sobre Direitos Humanos. Ao mesmo tempo, também proporciona aos estudantes um espaço para o diálogo e a promoção de intervenções sobre o tema.

O coordenador do projeto conta que durante o seu mestrado participou de um curso semelhante chamado "Direitos Humanos e Cidadania". Segundo ele, essa experiência, coordenada pelo professor Marcelo Andrade, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC – Rio), mostrou a possibilidade da formação de pessoas em Direitos Humanos a partir de oficinas pedagógicas. “Em meu doutorado aprofundei o tema pensando em professores de Ciências, mas agora as pessoas inscritas são de vários cursos. Vai ser uma experiência ótima! ”, afirma.

Roberto Dalmo Varallo Lima de Oliveira é licenciado em Química pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Mestre e Doutor em Ciência, Tecnologia e Educação pelo CEFET-RJ. Foi professor da Escola Básica e, atualmente, é professor da UFU. Atua principalmente na busca pela convergência entre Educação em Ciências e Educação em Direitos Humanos.

 

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Bárbara Fernandes, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de José Amaral Neto, coordenador do ObEXC.

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por: Bárbara Fernandes, estagiária em graduação, ObEXC
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Curso de extensão "Fala, prof!"

Curso de extensão "Fala, prof!"

A Pró-reitoria de Extensão e Cultura divulga o Curso de Extensão "Fala, prof!", edição 2018-1.

O curso pretende reunir professores da rede pública de ensino a fim de se oportunizar momentos de reflexão da prática pedagógica. Pretende-se também problematizar os objetivos das aulas, bem como as metodologias adotadas; propor em parceria com o grupo abordagens centradas no aluno atual; apresentar ferramentas digitais e metodologias colaborativas de aprendizagem para experimentação e reformulação por parte do professor em seu contexto de atuação; avaliar a possibilidade de aplicação de novas práticas, oriundas das reflexões e discussões do grupo, visando a interdisciplinaridade, no processo de ensino e aprendizagem que acontece em nossas escolas.

O período de inscrições é de 20 de fevereiro a 20 de março, e a realização será de Abril a Julho de 2018.

Acesse a página do curso AQUI.

Maiores informações poderão ser encontradas pelo Telefone 34-99828-7066 e pelo e mail falaprof2018@gmail.com.

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Por Observatório de Extensão e Cultura ObEXC
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Prazo Final - Primeira Chamada - Edital Proaex 2018

Prazo Final - Primeira Chamada - Edital Proaex 2018

A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Uberlândia (Proexc/UFU) informa que o prazo final para submissão de propostas na Primeira Chamada do Programa de Apoio à Extensão - Edital Proaex 2018 é dia 15 de março de 2018.

O Edital contempla apoio financeiro para o desenvolvimento de ações de extensão nos campi UFU: Uberlândia, Pontal, Monte Carmelo e Patos de Minas.

Para maiores informações, acesse o edital na íntegra, clicando AQUI.

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Por Observatório de Extensão e Cultura ObEXC
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Educação Integral e Caminhos Marciais (Educam)

Em atuação desde o ano passado, o projeto "Educação Integral e Caminhos Marciais (Educam)", coordenado pelo professor Guilherme Amaral Luz, continuará em 2018. O Educam é um grupo de estudos no qual os participantes desenvolvem reflexões teóricas sobre o ensino de artes marciais articulado a paradigmas de educação integral, de difusão cultural e de formação ética e cidadã.

Trabalhando dentro da linha extensionista esporte-lazer, o Educam começou simultaneamente ao programa "Caminhos Marciais, Humanidades e Educação Integral”. O coordenador da ação explica que ambas as iniciativas são desdobramentos do projeto piloto "Kung Fu: interfaces entre prática de arte marcial e ensino e aprendizagem em humanidades". Segundo Luz, no ano passado houve a construção do grupo de estudos, o Educam, visando estudos que fornecessem sustentação a projetos de caráter mais práticos e experimentais, que são desenvolvidos em escolas, centros culturais e bairros.

O objetivo do projeto é construir, coletivamente, material didático sobre os aspectos sociais e culturais da prática contemporânea de artes marciais chinesas, trabalhado a partir de linguagem acessível ao grande público, porém, sem perder densidade conceitual, teórica e metodológica própria das ciências humanas, da filosofia e da história. O grupo é constituído pelo professor do Instituto de História (INHIS), Guilherme Luz, Fabrício Pinto Monteiro (professor de História da Educação Básica e professor de Artes Marciais Chinesas), Sara Giffoni (professora de Geografia na educação básica e instrutora de Tai Chi Chuan da Família Yang) e Lucas Augusto Neto (aluno do curso de História da Universidade Federal de Uberlândia - UFU e praticante de Karatê, estilo Kenyu Ryu).

O grupo de estudos trabalha a extensão por meio de propostas de intervenção social e de forma indissociável à pesquisa (investigações) e ao ensino (formação de professores). Para 2018, Luz conta que a ideia é transformar o grupo em um espaço capaz de trazer questões formuladas na prática (de ensino de artes marciais) e trabalhá-las do ponto de vista da academia, em diálogo com a sociedade. “Buscamos potencializar e qualificar estas práticas na direção de modelos de educação integral, entendendo-a como formação humana, indissociável do universo da cultura e do diálogo intercultural”, afirma.

A institucionalidade do Educam é garantida por meio da Pró Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc/UFU). O coordenador do Educam esclarece que a partir desse momento, o projeto deixa de ser só dele e passar a ser da Universidade. A UFU, aqui representada pela Proexc, é um instrumento de desenvolvimento local e regional, diante disso, Luz elucida que a ligação projeto-Pró Reitoria, gera maior visibilidade e possibilidade de parcerias na cidade. “Ela atrai estas parcerias, pois possui prestígio e credibilidade”, garante. Por meio dessa regularização da ação, os alunos vinculados a ela podem desenvolver atividades extracurriculares e tê-las reconhecidas como parte da formação.

De acordo com Luz, apesar de Uberlândia ser uma cidade rica e importante no contexto regional e nacional, ainda é deficiente no que diz respeito a oportunidades de lazer, educação de qualidade e cultura. “Queremos trazê-las (as artes marciais) como janelas por meio das quais o jovem pobre (ou não) de Uberlândia e da região possa constituir novos diálogos com o mundo”, ilustra ele. Nesse cenário, seu projeto propõe transformar a prática da arte marcial realidade nas escolas públicas da cidade, na zona rural e na periferia.

Como professor do INHIS, o proponente do Educam percebe que os cursos de Licenciatura de modo geral sofrem mais com a falta de perspectiva profissional e com a evasão da universidade e que é função do corpo docente promover espaços criativos nos quais os estudantes possam se encontrar e explorar novas possibilidades acerca da sua profissão. “Este projeto abre possibilidades novas (até desconhecidas) para serem exploradas”, assegura. Além de ser um projeto de extensão, o Educam também compreende o campo da transdiciplinariedade. Segundo seu coordenador, envolve discussão sobre os limites entre o lazer e o aprender. Em certo sentido, busca desconstruir tais fronteiras. Do mesmo modo, busca quebrar a dicotomia que separa o desenvolvimento cultural do desenvolvimento físico das pessoas.

Guilherme Amaral Luz é professor do Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) desde agosto de 2004. Possui graduação, mestrado e doutorado em História na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Desenvolveu estágio pós-doutoral no Departamento de História da Arte da University of Warwick (Coventry, UK). Desenvolve projetos ligados à prática de artes marciais do leste asiático e o ensino e a aprendizagem de humanidades na educação básica. Para isso, buscou formação complementar como instrutor de artes marciais chinesas. Também possuí um blog, em que publica reflexões ligadas ao grupo de estudos “Educação Integral e Caminhos Marciais (Educam)” e informações sobre os projetos.

 

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Bárbara Fernandes, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de José Amaral Neto, coordenador do ObEXC.

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por: Bárbara Fernandes, estagiária em graduação, ObEXC
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UFU nas estrelas com os saberes milenares da Astronomia

Terá início em março o projeto “A Astronomia Como Ferramenta de Divulgação Científica”, sob coordenação do professor Alexandre Cacheffo. A ação que ainda está em fase de implantação será realizada por meio do edital de extensão PEIC 2018. O objetivo é abordar a Astronomia como uma ferramenta de divulgação científica e de profusão do conhecimento. Viabilizar um ou mais canais de acesso ao público em geral, docentes e discentes das instituições de ensino públicas de Ituiutaba e região a assuntos relacionados à Astronomia e a Ciência e Tecnologia.

Segundo o professor Cacheffo, a Astronomia é, talvez, a mais antiga das ciências e uma das mais fascinantes na opinião dele. O campo da Astronomia envolve assuntos que, na maioria das vezes, são um tanto distantes do público em geral, mas que despertam profunda curiosidade e interesse. Por isso, ele enxerga a área como um poderoso instrumento para a divulgação da Ciência e para a melhoria da educação e da cultura da nossa sociedade. Para ele, a observação de objetos astronômicos por meio de um telescópio ou par de binóculos, já contribui para o aumento do interesse das pessoas em assuntos relacionados à Ciência e à Natureza. “A partir daí, podemos aproveitar a oportunidade para divulgar a Ciência e despertar vocações”, diz.

O projeto é institucionalizado na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) através da Pró Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc/UFU), que além do incentivo, garante recursos financeiros para a contratação de bolsistas de extensão, que auxiliarão no desenvolvimento das atividades. “O apoio da Proexc é essencial para a execução deste projeto”, afirma o coordenador do mesmo. Além dele, a equipe é composta pelos bolsistas: Roberta Italiati Debortolli Mayrink, graduanda em Pedagogia pelas Faculdades Integradas do Pontal (FACIP/UFU) e Tiago Fernandes Bolandim, do curso de Engenharia de Produção também da FACIP/UFU.

O coordenador do projeto explica que além de oferecer ao público uma via de acesso a um tema tão interessante como é a Astronomia, porém com tão poucas ações realizadas na região de Ituiutaba, o projeto visa, também, proporcionar aos atuais e aos futuros professores interessados, um treinamento, mesmo que seja mínimo, necessário para a abordagem da Astronomia em sua atividade docente, no presente e no futuro. Ele esclarece que uma das principais metas é ajudar a melhorar a inserção das atividades realizadas no Campus do Pontal da UFU na comunidade local, por meio da promoção de ações de extensão que sejam também articuladas e vinculadas a atividades de Ensino e Pesquisa. “Pretendemos que o projeto viabilize tal inserção por meio da abertura de um canal de acesso aos assuntos envolvendo a Astronomia para o público em geral”, afirma.

Alexandre Cacheffo é bacharel e mestre em Física e doutor em Ciências – área de concentração Física Estatística - títulos obtidos na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Realizou estágio em nível de pós-doutorado no Instituto de Física da Universidade de Brasília, junto ao Centro Internacional de Física da Matéria Condensada (CIFMC/UnB). Tem experiência na área de Física, com ênfase em Física Estatística e Física Matemática. Atualmente é Professor da UFU, junto à Faculdade de Ciências Integradas do Pontal (FACIP/UFU) em Ituiutaba-MG.

 

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Bárbara Fernandes, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de José Amaral Neto, coordenador do ObEXC.

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por: Bárbara Fernandes, estagiária em graduação, ObEXC
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UFU é uma das 7 universidades mineiras formadoras do PNAIC

O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) é um programa de formação continuada dos professores alfabetizadores adotado pelo Governo Federal, desde 2012, para atender à Meta 5 do Plano Nacional da Educação (PNE), que estabelece a obrigatoriedade de “Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do ensino fundamental”. O Programa é realizado através de materiais e referências curriculares e pedagógicas, disponibilizados pelo Ministério da Educação (MEC).

O estado de Minas Gerais possuí 7 universidades formadoras e a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) é uma delas. A parceria entre o PNAIC e a UFU acontece desde 2013 e atualmente está sob coordenação da professora Marília Villela de Oliveira. A novidade desse ano é a inclusão da Educação Infantil (alunos de 4 e 5 anos) nas ações. “Os professores também são formados sobre o trabalho com as linguagens da pré-alfabetização”, explica Oliveira. Ela conta que o PNAIC 2017/2018 teve início em outubro do ano passado e acontece até dezembro desse ano, proporcionando, além das ações formativas, avaliações do trabalho realizado e publicação de artigos e documentos sobre a formação de professores alfabetizadores.

A Pró Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) trabalha com a formação continuada de professores e ou profissionais que atuam na Educação Pública nas diferentes modalidades de ensino (Educação Infantil, Ensino Fundamental, EJA e Ensino médio), através da Rede/UFU e, dessa forma, apoia a iniciativa do PNAIC. “Essa parceria é fundamental para o desenvolvimento do programa”, afirma a coordenadora.

As primeiras atividades do programa para 2018 acontecem nos dias 15 e 16 de março. E a agenda completa oportunamente serão divulgados pela Pró-Reitoria da Extensão e Cultura, conjuntamente com a Coordenação do PNAIC, em breve.

Informações podem ser obtidas na Casa Rede UFU.

Marília Villela de Oliveira possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU); especialização em Alfabetização pela mesma Universidade; mestrado em Educação: Supervisão e Currículo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e doutorado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP). Atualmente é professora associada da UFU, atuando na Faculdade de Educação (Faced) e no curso de Pedagogia. Tem experiência na coordenação de tutoria e produção de materiais didáticos para Educação a Distância. Foi Coordenadora Geral do Pró-Letramento (2010-2012), e do PNAIC - Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (2012-atual). Tem experiência na área de Educação Infantil e Alfabetização, com ênfase na Formação de Professores, atuando principalmente nos seguintes temas: formação continuada, desenvolvimento profissional, educação infantil, alfabetização.

 

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Bárbara Fernandes, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de José Amaral Neto, coordenador do ObEXC.

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Robótica e Ensino Básico: tudo a ver

Com início previsto para a segunda quinzena de fevereiro e duração até o final de 2018, o projeto “Aprendendo Ciências Exatas no Ensino Básico Através da Robótica”, proposto pelo professor Josué Silva De Morais, é uma importante ação educacional vinculada ao Programa de Extensão Integração UFU/Comunidade, o PEIC-2018. O Programa tem como finalidade estimular docentes e técnicos administrativos a desenvolverem propostas da extensão voltadas para promover a integração entre a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e sociedade, no intuito de contribuir para o desenvolvimento acadêmico do discente, ampliando a função social da universidade pública e gratuita e fortalecendo seu compromisso com o desenvolvimento social.

O Peic-2018, busca promover o interesse para a aprendizagem das disciplinas das ciências exatas, entre jovens do ensino fundamental, utilizando a robótica como um meio, envolvendo-a no desenvolvimento de práticas relacionadas com as disciplinas de matemática e ciências (física e química). Atualmente, fazem parte da equipe do projeto professores e alunos do curso de Engenharia de Controle e Automação da UFU e a ONG Onda Jovem. O responsável pela proposta, professor Morais, conta que o propósito é expandir, gradualmente, a participação para todos os alunos e professores das engenharias da UFU e áreas afins, além de envolver a Prefeitura de Uberlândia e a Secretaria Municipal de Educação.

 

 

De acordo com o professor Josué, o projeto ainda é piloto, ou seja, está em fase inicial, mas que de acordo com seus resultados, a ideia é que ele abranja todas as escolas públicas de Ensino Médio de Uberlândia, num convenio entre a Pró-Reitoria da Extensão e Cultura (Proexc/UFU), o curso de Engenharia de Controle e Automação, a ONG Onda Jovem e a Prefeitura Municipal de Uberlândia (convênio este que já vem se alinhando desde o ano de 2017). Ele esclarece que nesse primeiro ano de projeto 120 famílias da cidade de Uberlândia serão envolvidas diretamente, mas que com o tempo, impactará aproximadamente 2.250 famílias.

O “Aprendendo Ciências Exatas no Ensino Básico Através da Robótica”, contempla a tríada alicerça a UFU – ensino, pesquisa, e extensão – uma vez que promove o diálogo entre o meio acadêmico com a sociedade, através da promoção do conhecimento à população local. Segundo o professor coordenador do projeto, até o momento 25 escolas públicas de Uberlândia demonstraram interesse em participar da ação. Morais também fala sobre as mudanças curriculares que estão para acontecer dentro da UFU e que, a partir delas, os alunos terão obrigatoriamente que cumprir uma carga horária da extensão para a conclusão do curso. “Ou seja, teremos muitos alunos necessitados de ligar-se a algum projeto e aproveitaremos este recurso humano para auxiliar no ensino das escolas públicas”, afirma.

O professor Morais explica que a parceria com a Proexc é indispensável para a concretização do projeto. Na visão dele, para essa fase inicial os recursos financeiros através do fomento da Pró-Reitoria da Extensão e Cultura, são de extrema importância, além de que a escola, na qual a ação será realizada de forma conjunta, se sente mais confortável com o envolvimento da UFU através da Proexc. “O comprometimento dos envolvidos se intensifica e os alunos bolsistas ficam motivados”, garante.

Josué Silva De Morais é graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), além de mestre e doutor também em Engenharia Elétrica pela mesma universidade. Atualmente é professor do Centro Educacional Eurípedes Barsanulfo e professor da UFU. Tem experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase em Eletrônica Industrial, Sistemas e Controles Eletrônicos, atuando principalmente nos seguintes temas: controle avançado, pfc, automação, controle multivariável e veículo aéreo não tripulado.

 

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Bárbara Fernandes, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de José Amaral Neto, coordenador do ObEXC.

 

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Pesquisa mostra: ovitrampas é uma armadilha

Sob coordenação do professor João Carlos de Oliveira, docente na Universidade Federal de Uberlândia, na Escola Técnica de Saúde (Estes/UFU), acontece desde agosto de 2017, o monitoramento de vetores por meio de ovitrampas, que é o acompanhamento da proliferação do mosquito Aedes aegypti em zonas de risco.  A ação é realizada em parceria com o Centro de Incubação de Empreendimentos Populares Solidários (Cieps), órgão da Pró-Reitoria da Extensão e Cultura (Proexc/UFU), e com a Associação de Recicladores e Catadores Autônomos (Arca).

 

Armadilha utilizada: Ovitrampa

 

A iniciativa faz parte de um projeto maior que trabalha com a educação e saúde de populações em estado de vulnerabilidade social. O projeto abrange as áreas de pesquisa, ensino, extensão e gestão. Para o monitoramento de vetores, o coordenador da ação submeteu a ideia ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (Pibic) Júnior, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propp), que atua em parceria com escolas estaduais de Ensino Médio da cidade de Uberlândia. O projeto conta hoje com dois bolsistas (Pibic Jr/Propp/UFU) da Escola Estadual Messias Pedreiro, os estudantes: Thaina Paiva e Lucas Geneir Ferreira.

Oliveira conta que o trabalho de monitoramento de vetores já era realizado em ambientes rurais, porém, constatou-se que a presença dos mosquitos na área urbana era mais significativa. Dessa forma, a iniciativa surgiu com o objetivo de buscar quais são os vetores presentes e qual o comportamento deles. Segundo o coordenador, a Arca foi selecionada como local de estudo por ter em seu espaço o acúmulo de resíduos suscetível ao surgimento de criadouros do mosquito Aedes aegypti, e por abrigar uma comunidade que necessita de orientações sobre saúde ambiental.

A Arca é um empreendimento popular do setor de reciclagem de resíduos sólidos, vinculada ao Cieps. Hoje a Associação conta com 30 membros e dentre suas finalidades, está a defesa, preservação, conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável, além de contribuir com o fortalecimento da atividade dos catadores de materiais recicláveis da cidade de Uberlândia-MG.

O professor João Carlos, coordenador da ação, esclarece que o processo como um todo é de promoção da saúde, e que o monitoramento de vetores é apenas uma etapa, um meio. Oliveira evidencia que o monitoramento é técnico, mas que a metodologia é feita em interação com a comunidade do local, para que ela saiba como fazer a eliminação de criadouros. “Nós conversamos sobre a importância do trabalho deles, a importância da eliminação dos criadouros”, relata Oliveira. O processo de escolha dos locais de instalação das armadilhas foi feito em diálogo com os catadores.

Ovitrampas, armadilha usada para o monitoramento dos mosquitos, simula o ambiente perfeito para a procriação do Aedes aegypti. O professor explica que nessa situação há um duplo sentido na palavra “armadilha”, pois além de realizar a captura do ovo da fêmea do mosquito, ela também é um pretexto para a construção de outras atividades sociais. “A gente não quer mostrar o ovo pelo ovo, a gente quer que eles percebam que nós temos que trabalhar a promoção da saúde”, diz.

Além do monitoramento, o Cieps ajudou na criação de uma horta no entorno do local, para consumo das pessoas da própria Associação. O professor acredita que o cuidado com o espaço físico, com o local de trabalho é essencial para a melhoria de vida. Ele adianta que há uma proposta da professora Cristiane Betanho, coordenadora do Cieps, para orientar os associados sobre a gestão de uma cooperativa.

O projeto trabalha com a questão da responsabilidade coletiva – diálogo entre o professor coordenador do projeto, Cieps e Arca. “Não sou eu que vou chegar lá para eles e ficar dizendo “limpe o seu local de trabalho”. Eu ajudo a limpar também”, finaliza Oliveira.

João Carlos de Oliveira é Doutor e Mestre em geografia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Graduado em Estudos Sociais e Geografia pela UFU. Possuí especialização em Ciências do Ambiente pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG), Planejamento Urbano pela Universidade de Brasília (UnB/DF) e Psicopedagogia Clínica pela Escuela de Psicopedagogia de Buenos Aires, Argentina (EPSIBa). Atua como professor na área de Educação e Saúde Ambiental; na Escola Técnica de Saúde (Estes) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). No segundo semestre de 2017 visitou cidades em Moçambique, na África, incluindo sua capital Maputo, como parte de estudos de sua pesquisa:  “Mobilização social em microterritório no monitoramento de vetores por meio de ovitrampas enquanto promoção de educação e saúde.”

 

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Em Extensão Laboratório do Clima

O ano de 1995, marca o início das atividades do projeto: “Laboratório de Climatologia e Recursos Hídricos e Estação Meteorológica da UFU como Ferramentas no Ensino de Climatologia”. Atualmente tem como oordenadora a professora Camila Bertoletti Carpenedo, do Instituto de Geografia. De acordo com ela, o objetivo é desenvolver atividades práticas de ensino na área de Climatologia com alunos do Ensino Básico (público e privado).

As visitas ao Laboratório de Climatologia e Recursos Hídricos (LCRH), que abriga a Estação Meteorológica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) são acompanhadas, o que permite abrir discussões com os visitantes em temas relacionados ao clima, sua medição e influência, no cotidiano dos indivíduos. A equipe é composta por discentes de graduação e pós-graduação do curso de Geografia da UFU.

Agora em 2018, o projeto ganhará o apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) da UFU. O que permitirá a formalização da participação dos estudantes de graduação junto ao projeto. Esse parceria gerará maior motivação e comprometimento para execução da proposta. “O apoio da Proexc favorecerá a consolidação do projeto perante a comunidade UFU, pois irá formalizá-lo como projeto de extensão”, afirma a professora Camila.

A coordenadora do projeto salienta que a expectativa é ver o projeto contribuindo para ampliar a forma de divulgar, conscientizar e esclarecer sobre a área de climatologia/meteorologia. Colaborando assim, com o processo de ensino e aprendizagem de uma maneira mais significativa para os estudantes; aproximando o conteúdo teórico de sala de aula com a prática, desde as séries iniciais do Ensino Fundamental até o Ensino Superior. “O projeto irá contribuir para a divulgação e alfabetização científica, possibilitando que os estudantes de Uberlândia tenham subsídios para se posicionarem em relação às questões sócio científicas”, diz Camila Carpenedo.

Quanto aos impactos para a Universidade, Carpenedo explica que uma das finalidades é promover um ensino que articule elementos da Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA), de modo a contribuir com a formação dos bolsistas e demais envolvidos. Dessa forma, o projeto busca traduzir o conhecimento produzido na universidade para a sociedade, evidenciando sua utilidade e aplicabilidade; bem como, suas relações com a sociedade e o meio ambiente, de forma a justificar todo o investimento em ciência e tecnologia realizado pelo contribuinte.

Camila Bertoletti Carpenedo é doutora em Meteorologia pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP) e mestre em Meteorologia pela mesma instituição. É Bacharel em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente é Professora Adjunta do Instituto de Geografia da UFU, coordenadora do LCRH - UFU, colaboradora do Grupo de Estudos Climáticos (GrEC) - IAG/USP e do Centro Polar e Climático - INCT da Criosfera/UFRGS.

 

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Seleção para o Curso de Aperfeiçoamento em Altas Habilidades e Superdotação - Modalidade à distância

A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC/UFU) divulga o processo seletivo de professores cursistas para o CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM ATENDIMENTO EDUCACIONAL EM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO - Modalidade à distância.

O Curso será de 180 horas, na modalidade à distância (Plataforma Moodle), a ser desenvolvido nos termos da Lei nº 13.005/2014 que delimita metas a serem alcançadas para o desenvolvimento da Educação Básica da Rede Pública e resoluções da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), destinadas à formação continuada de Profissionais da Educação Básica da Rede Pública.

Serão ofertadas 300 vagas para docentes das redes públicas de ensino da educação básica.

Período das inscrições: 03/01/2018 a 16/01/2018.

Para acessar o Edital e obter mais informações, clique aqui.

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Proexc
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