cultura

Estrelas iluminam Monte Carmelo em noite de astronomia

Imagem mostra céu estrelado com árvores fazendo sombra, abaixo pode-se localizar as informações do evento.

Será realizado em Monte Carmelo, nos dias 22 e 23 de maio, o evento “Noite de Astronomia”, sob a organização de Carlos Alberto Palhares, astrônomo amador, astrofotógrafo e servidor da Universidade Federal de Uberlândia.

Com o objetivo de fomentar o interesse sobre a astronomia no meio acadêmico, o evento contará inicialmente com uma palestra sobre astronomia amadora, debatendo sua importância para a ciência, os tipos de telescópios e o que observar no céu noturno. Após esta palestra, os participantes irão para a observação do céu, sob supervisão dos organizadores para uma experiência melhor.

As noites de astronomia darão a oportunidade aos participantes de observar em telescópios a Lua em fase crescente, o planeta Júpiter e seus satélites naturais, o planeta Saturno e seus anéis, além de diversos aglomerados estrelares.

O evento é aberto ao público acadêmico e à comunidade externa, sem limitações de idade. Ele acontecerá no primeiro dia (22) na Fucamp, com palestra no auditório e observação do céu na quadra de esportes. Já no segundo dia (23) ele ocorrerá na UFU - Unidade Araras, com palestra na Sala 401 do Bloco B, e observação do céu no estacionamento.

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Juliana Tobias, estagiária de graduação em Jornalismo; e supervisão de Denilson Carrijo, coordenador administrativo do ObEXC

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Por Juliana Tobias, estagiária em graduação, ObEXC
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Evento na UFU reúne congadeiros da região de Minas Gerais

Acontece, nos dias 19 e 20 de Maio, a Reunião Regional de Congadeiros de Minas Gerais, com realização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan – MG). O evento acontecerá no auditório do bloco 3Q, no Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia.

A Reunião contará com a presença de representantes dos congadeiros de 34 municípios e pretende ampliar os diálogos a respeito do processo de registro das Congadas de Minas como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo IPHAN, assim como discutir a continuidade das ações. Essa será a segunda reunião regional. A primeira foi realizada em abril, em Montes Claros, com os congadeiros de 24 municípios da região de Mucuri, Jequitinhonha, Norte e Noroeste do estado.

 

Patrimônio Cultural Imaterial

O processo de Registro das “Congadas de Minas” como Patrimônio Cultural do Brasil partiu de uma proposta, feita em 2008, das prefeituras municipais de Uberlândia, Campos Altos, Frutal, Monte Alegre; da Fundação Cultural de Uberaba; e do Conselho de Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba (Conphau).

O passo seguinte foi a realização de Levantamento Preliminar previsto no Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC), por meio de pesquisa bibliográfica; contato com associações de congadeiros, prefeituras e paróquias; visitas a alguns municípios; e entrevistas com lideranças congadeiras no estado. Ao longo de mais de dois anos de pesquisas, foram identificadas manifestações relacionadas aos congados em 332 municípios mineiros, sendo 701 festas e 1.174 grupos.

A apresentação do resultado dessas pesquisas às comunidades congadeiras visa ampliar as discussões sobre o processo de reconhecimento do bem junto àqueles que estão diretamente envolvidos com essa expressão cultural. A iniciativa leva em consideração os princípios norteadores da Política Nacional de Patrimônio Imaterial, que incentiva a participação dos detentores em todas as etapas do processo de reconhecimento e salvaguarda de suas manifestações culturais.

Os credenciamentos da Reunião começam às 8h do dia 19/05, e o encerramento será no dia 20/05, a partir das 15h45.

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Daniel Boechat, estagiário da Dicult
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Feira Regional valoriza o trabalho de produtores independentes da região

Imagem divulga a Feira Regional da Economia Popular Solidária, mostrando as atividades culturais que serão ralizadas nela e os dias, local e hora.

Com seu surgimento no início da década de 2000, a Economia Popular Solidária (EPS) possui como objetivo construir alternativas para os trabalhadores excluídos do mercado de trabalho, criar renda, melhorar as condições de vida e ter seu trabalho valorizado pela sociedade.

Diante desse contexto, foi criada a Feira Regional, que apresenta à população local os resultados dos esforços de organização e produção que acontecem dentro das Organizações Produtivas Solidárias (OPS), tanto no campo, quanto nos espaços urbanos.

Haverá nesta feira a comercialização de produtos, feitos exclusivamente por Organizações Produtivas Solidárias (OPS), através do trabalho cooperado, formadas por artesãos, agricultores da Agricultura Familiar, catadores de matérias recicláveis, músicos e poetas. Toda a renda arrecadada no evento será revertida para os produtores presentes. Os produtos disponibilizados na feira variam de acordo com a OPS responsável, neste contexto, as mercadorias vão de doces, decoração, alimentos produzidos pela agroecologia, até artesanato de diversas áreas, como tecidos.

Serão realizadas atividades culturais durante todo o evento, no primeiro dia, por exemplo, haverá atividade cultural na sede da CMP que está construindo um ponto fixo de comercialização da EPS em Uberlândia. Esta atividade acontecerá num local diferente de onde a Feira Regional estará montada, e será no Armazém Cultural Alternativo - ARCA/CMP - Avenida João Patrus de Souza, 1671, Nova Uberlândia.

A Feira Regional da Economia Popular Solidária acontecerá nos dias 30 de abril e 1 de maio, no estacionamento da Reitoria da Universidade Federal de Uberlândia, e contará com a presença de aproximadamente 40 Organizações Produtivas Solidárias vindas das cidades de Patos de Minas, Ituiutaba, Uberaba, Monte Carmelo, Santa Vitória, Capinópolis e Uberlândia.

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Juliana Tobias, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de Denilson Carrijo, coordenador administrativo do ObEXC

 

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Por Juliana Tobias, estagiária em graduação, ObEXC
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UFU abre inscrições para ações de arte e cultura negras

Arte mostra o nome do programa Ocupação e traz informações sobre o mesmo, como o período de realização da ação, que será de 30 de agosto a 31 de dezembro de 2018, e também a data limite para submissão de propostas, que é dia 7 de junho de 2018.

A Universidade Federal de Uberlândia possui um equipamento cultural multiuso localizado no Bairro Roosevelt, em Uberlândia. Precisamente situado no número 4187 da Avenida Cesário Crosara. O nome desse espaço é Casa de Cultura Graça do Aché, em homenagem à Maria da Graça Oliveira.

Nascida e crescida no tradicional bairro Patrimônio, Graça marcou de maneira singular a comunidade uberlandense por sua atuação forte e determinada nas questões sociais, políticas e culturais de sua gente, “de seu povo”, como ela dizia, em busca do fortalecimento e maior representatividade da população negra.

Graça tornou-se do Aché, em razão do Bloco Aché – grupo carnavalesco, idealizado e fundado por ela em 1988 com o intuito de comemorar o centenário da Abolição da Escravatura. O Bloco Aché trouxe para o Carnaval de rua de Uberlândia uma proposta nova, uma estética arrojada, moderna, com influência tipicamente africana. Graça partiu aos 50 anos, uma perda inestimável para o debate sobre os movimentos populares e, principalmente, para a militância da população negra. Contudo, seu nome está imortalizado na sua obra e neste Centro de Referência para que seja espaço de apoio, promoção, valorização e atenda às demandas da juventude negra desta cidade.

Espaço este que será ocupado através do Programa de Ocupação da Casa de Cultura Graça do Aché, um edital de fomento à ações artísticas e culturais que promovam o fortalecimento e a difusão da Cultura Negra. Projetos podem ser propostos por docentes, técnicos e estudantes da UFU no Centro de Informação e Referência da Cultura Negra de Uberlândia e Região.

A construção do edital deu-se a partir da necessidade de fomentar ações naquele espaço, que tem por finalidade atuar como um instrumento de política pública na conscientização da responsabilidade social, do respeito às diferenças raciais e na promoção da história afro-brasileira.

 

Inscrições

As propostas contempladas por este edital deverão ser realizadas de 30/08/2018 à 31/12/2018 e as inscrições são de 08/05/2018 à 07/06/2018 e inscritas através de formulário específico, disponível como anexo ao Edital, e enviada para o e-mail ocupacaogracadoache@proex.ufu.br.

Para efetivação do apoio institucional no ano de 2018 serão destinados recursos até o valor total de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). E as propostas poderão ser inscritas com ações até R$ 6.000,00 (seis mil reais), em uma das seguintes categorias:

Categoria I - Formação (cursos, oficinas, seminários, encontros, palestras, debates e atividades correlatas);

Categoria II - Pesquisa e Memória (estudos, levantamentos, documentação, registro, publicação e outros formatos relacionados);

Categoria III - Difusão (exposições, saraus, lançamentos de publicações, exibições de filmes e documentários, shows, mostras, espetáculos, performances, apresentações culturais, dentre outros).

Os projetos terão suas atividades realizadas nos moldes administrativos previstos pela UFU, com atenção especial para os aspectos jurídicos neles implicados. Ao final de cada ação apoiada, a coordenação responsável deverá apresentar um relatório que comprove sua efetiva realização.

Serviço

Programa de Ocupação da Casa de Cultura Graça do Aché

Link do Edital: http://www.editais.ufu.br/node/4202
Inscrições: De 08/05/2018 à 07/06/2018

Período de Realização dos Projetos: 30/08/2018 à 31/12/2018

Contato e mais informações: (34) 3291-8947 / difoc@proex.ufu.br

 

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Assessoria Dicult
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Projeto de extensão “Mulheres de fé” promove a aceitação cultural e religiosa

Televisor antigo mostra chamada para exibição de Vídeo Documentário "Agô Minha Mãe – Mulheres de Fé no Triângulo Mineiro"

A fim de trazer à tona a conscientização em relação ao respeito à liberdade de culto e expressão cultural, a coletânea “Mulheres de Fé: Urdiduras no Candomblé e na Umbanda” terá seu evento de lançamento no dia 3 de maio (quinta-feira), com exibição do vídeo-documentário “Agô Minha Mãe – Mulheres de Fé no Triângulo Mineiro”.

A coletânea apresentada no evento faz parte do projeto de extensão “Mulheres de fé e de festa: ação afirmativa, audiovisual voltadas para a salvaguarda da memória ancestral”, cujo objetivo principal é a catalogação e registro da memória congadeira e religiosa da cidade de Uberlândia. Tal registro foi realizado através do acompanhamento cotidiano de uma família liderada por sete mulheres que, além de comandar um grupo de Congado devoto a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, também são zeladoras de um terreiro de Umbanda tradicional na cidade, mostrando a relação de intimidade que elas possuem com essas pertenças identitárias.

“Percebemos que a valorização das pertenças negras inclusive na universidade ainda é lacunar, uma vez que esses saberes não são valorizados na academia. O objetivo foi dar visibilidade a essas práticas, a cidade de Uberlândia conta com uma grande população afro, mas que não reconhece sua história e essas memórias”, afirma Cairo Katrib, coordenador do projeto extensionista.

O evento acontecerá no Anfiteatro 5S do Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a partir das 18 horas do dia 3 de maio, e é aberto a todos que se interessarem pelo tema.

 

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Juliana Tobias, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de Denilson Carrijo, coordenador administrativo do ObEXC

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Por Juliana Tobias, estagiária em graduação, ObEXC
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UFU Comemora 40 anos com Arte na Praça

UFU Comemora 40 anos com Arte na Praça

Pelo décimo quinto ano consecutivo, a Praça Sérgio Pacheco recebe o Festival Arte na Praça. Desde a sua criação, em 2003, o festival de música independente é realizado em Uberlândia e, neste ano, celebra os 40 anos de federalização da Universidade Federal de Uberlândia.

Para 2018, a UFU prevê uma série de atividades em comemoração aos seus 40 anos. Neste conjunto de atividade, a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e a Diretoria de Cultura realizarão seis edições do Arte na Praça, sendo três delas nas cidades que possuem campi de sede: Monte Carmelo, Ituiutaba e Patos de Minas. Mais três edições realizadas em Uberlândia, onde nasceu o festival, dentre outras ações culturais.

O Arte na Praça é um dos eventos mais aguardados da agenda cultural de Uberlândia, e o mais tradicional projeto da Proexc/Dicult realiza mais uma edição neste domingo (15), em conexão com o Festival Cena Cerrado.

Conexão Festival Cena Cerrado

A parceria de grandes festivais com o Arte na Praça não é de hoje. A visibilidade do Festival, desde sua criação, promoveu e contribuiu com a realização de outros festivais, como o Festival Timbre, Mineiro Beat, Jambolada, UdiRock, entre outros.

Desta vez, o Arte na Praça ocorre juntamente com o Festival Cena Cerrado, que acontece entre os dias 9 e 15 de abril. O evento é gratuito e reúne uma diversidade de expressões artísticas com uma programação repleta de música, artesanato, gastronomia além de mesas de debates, que vão desde a importância da cultura e da arte para população, até o destaque de mulheres no cenário artístico independente. De segunda a sábado acontece o Cena Cerrado e no domingo, o Arte na Praça garante a continuidade do Festival.

O sucesso conquistado por meio do intercâmbio cultural é refletido na programação do evento, que conta com mais de 15 shows de bandas da região e de outros estados. Tagore, artista pernambucano que recentemente se apresentou no festival Lollapalooza, em São Paulo e Medulla (RJ) são alguns dos destaques entre as atrações, que se misturam aos novos nomes da cultura local, como Canábicos, Kainã Bragiola, Vaine e Santa Pipe.

Programação

14h - Santa Pipe

15h - Canábicos

16h - Vaine e Karina

17h - Medulla

18h - Cachalote Fuzz 

19h – Tagore

 

Serviço 
Arte na Praça conexão Festival Cena Cerrado
Data: 15/04/2017 Horário: 14h 
Praça Sérgio Pacheco – Centro Uberlândia 
Página do Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/229992134231084/
Página da Dicult no Facebook: https://www.facebook.com/ufudicult

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Por Observatório de Extensão e Cultura
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Regimento Interno do Coral da UFU

CONSEX aprova regimento interno do Coral da UFU

O Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis da Universidade Federal de Uberlândia aprovou, no último dia 21 de março de 2018, o Regimento Interno do Coral da UFU.

O Coral da UFU foi criado com a finalidade de promover a difusão e ampliar a formação em música erudita e popular de qualidade para a comunidade universitária e sociedade em geral e, apesar de sua atuação há mais de 40 anos ininterruptos, ainda não possuía regulamentação específica. O regimento visa a organização normativa desse corpo artístico, “consagrando” a institucionalização do Coral da Universidade Federal de Uberlândia e expondo, sob o aparato legal, os seus objetivos, a sua disposição organizacional e o seu funcionamento.

Com a aprovação da resolução, a UFU assumiu mais uma vez seu compromisso com o fomento, gestão e promoção da criação artística e cultural no ambiente acadêmico, estimulando o aprimoramento de práticas culturais e artísticas já existentes, além de reafirmar o compromisso com a promoção da reflexão teórico-conceitual sobre as experiências estéticas educativas por meio de uma atitude consciente que permita integrar o conceito e os sentidos da diversidade cultural característicos de nossa região e do País.

Para conhecer a resolução, clique AQUI.

Acesse a página do Coral da UFU.

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Por Observatório de Extensão e Cultura ObEXC
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Piac um mecanismo de transformação InterArte

Além da rotina de estudante universitária, Rubia Bernardes Nascimento também dividia seu tempo durante a graduação, com o trabalho como produtora em dois coletivos teatrais, Grupo de Teatro Apoteose e Coletivo Ocupa Teatro, e sua própria carreira como atriz, produtora e fotógrafa. Em 2017 ela concluiu o curso de Teatro na Universidade Federal de Uberlândia (UFU); em 2018, iniciou o mestrado em Artes Cênicas também na UFU.

Uma vez já inserida no meio cultural e artístico, a estudante viu no Programa Institucional de Apoio à Cultura (Piac/Estudantil) 2017 uma possibilidade de ter um projeto aprovado dentro da Universidade, além de poder desenvolver atividades relacionadas a valorização do fazer teatral. “Vi também uma oportunidade de promover a formação de público, dado que produções que não são de grande reconhecimento nacional, ainda apresentam escassez de espectadores”, completa a atriz.

Rubia foi autora do projeto “InterArte – Mostra Itinerante de Teatro e Oficinas Teatrais nos Campi: Pontal; Monte Carmelo; Patos de Minas; e Santa Mônica (colocar hiperlink: https://www.facebook.com/interarte.ufu)”. Dentre as ações propostas, realizou quatro oficinas teatrais baseadas na estética teatral do Teatro do Oprimido/Teatro Fórum, além da apresentação de quatro peças teatrais com diferentes linguagens de coletivos ou artistas distintos graduandos ou já graduados em Teatro pela UFU. De acordo com a preponente, houve uma busca por valorizar artistas locais e regionais.

Para a Rubia, o grande diferencial do Piac Estudantil está no fato de possibilitar a produção cultural e artística exclusiva aos estudantes; atribuindo assim, a capacidade de autonomia no desenvolvimento de ações dos mesmos. “Estimula ainda, a comunidade estudantil a produzir propostas passiveis de fortalecer a tríade que rege a Universidade: Ensino, Pesquisa e Extensão”, afirma.

Questionada sobre a demanda cultural dentro da Universidade, Rubia elucida que por meio da Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFU (Dicult/Proexc) é possível o desenvolvimento de atividades que incentivem cada vez mais a produção das múltiplas dimensões culturais. “Vejo com ótimos olhos as ações da gestão da Dicult, pois não minimizam esforços para ampliar os procedimentos referentes à cultura e arte”, diz.

O InterArte foi finalizado no dia 08 de dezembro de 2017, por meio de sua última intervenção no Núcleo de Cultura e Arte (NuCA) Carolina Maria de Jesus no campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Segundo a agora mestranda Rubia Nascimento, o projeto oportunizou o estímulo e a percepção dos participantes das oficinas para que se percebessem como agentes de transformação social. Sobre a experiência, ela conta que pode aprimorar seus conhecimentos e práticas relacionadas à produção de um projeto artístico, através de atividades articuladas com os responsáveis pelos os Campi da UFU. “Desejo aprimorar o material já escrito e submetê-lo a outros editais a nível estadual, por exemplo”, finaliza.

 

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Bárbara Fernandes, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de José Amaral Neto, coordenador do ObEXC.

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por: Bárbara Fernandes, estagiária em graduação, ObEXC
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Arte em perspectiva no palco do Piac. Atuando: Mario Leonardo, idealizador do projeto.

Mario Leonardo Silva Marques (foto a esquerda) é aluno do 8º período de bacharelado em Teatro na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). É também membro de um grupo de pesquisa em Máscaras, oriundo do seu curso. Em 2017 teve seu projeto “Do Fundo do Baú: Charlatanismo no Triângulo Mineiro” aprovado no Programa Institucional de Apoio à Cultura (PIAC/Estudantil) da Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria da Extensão e Cultura (Dicult/Proexc/UFU) que tem o apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae/UFU).

Antes do Piac vir à tona, um outro membro do grupo de pesquisa do estudante já havia escrito um texto para uma disciplina de dramaturgia e demonstrava interesse em torna-lo público. Mario conta que se juntaram em um grupo e deram início ao processo, tirando capital dos seus próprios bolsos, diversificando os lugares de apresentação, confeccionando figurino, cenário e maquiagem. “Ficamos de certa forma independentes da Universidade”, diz.

Créditos: Rafael Michalichem

Foi depois dessa experiência autônoma que o momento da abertura das inscrições de projetos para o Piac pareceu tornar-se uma boa ideia, uma vez que para a submissão, não era necessário um professor ou técnico responsável. “Mesmo assim, nossos professores nos incentivaram muito para inscrição, mas no final era a gente fazendo, a gente errando e a gente acertando”, lembra. O estudante acredita que a modalidade estudantil do Programa é um incentivo à cultura e aos discentes, a partir do momento que dá autonomia para eles pensarem e elaborarem seus próprios projetos conforme suas ideias e vontades, além de auxiliar financeiramente aqueles que as vezes não teriam recursos próprios ou de patrocinadores para a realização.

O “Do Fundo do Baú” contou com apresentações teatrais, nas cidades de Uberlândia (e também no seu Distrito de Cruzeiro dos Peixotos), Ituiutaba, e Monte Carmelo. Segundo o proponente da ação, a etapa mais difícil foi em Monte Carmelo. Ele relata que a apresentação acontecia em uma praça no centro da cidade, quando o grupo do projeto percebeu que a mesma poderia ter sido articulada de uma forma melhor – na frente da praça havia uma escola. “Só depois percebemos que poderíamos ter apresentado no horário de saída dos alunos, ou na escola mesmo, para os estudantes”, afirma.

Créditos: Rafael Michalichem

O motivo principal que levou o grupo a inscrição no Piac, foi a experiência em ter uma mostra mais condensada do que é uma temporada. “Queríamos experimentar espaços diferentes com públicos variados”, revela Mario. Entre altos e baixos, ele compreendeu que a partir das quatro apresentações realizadas, pode aprender na prática como é realmente organizar um projeto, além de aprofundar seus conhecimentos em todos os âmbitos de um espetáculo: a produção, a execução, a atuação, a encenação, o espaço físico, o contato com o público, a estética e os problemas naturais da montagem de uma peça teatral. “Nós ficamos muito felizes com a receptividade das pessoas que assistiram a gente e a repercussão do espetáculo que estávamos circulando”, elucida.

O estudante conta que quando ingressou na UFU via muitas ações culturais acontecendo, mas nenhuma delas saindo dos muros da Universidade. Em seu entorno, não enxergava o diálogo entre os campi com a comunidade. “Acho que a partir do Piac, essa oportunidade de autonomia dada ao aluno, começa a ter um novo movimento na Universidade. Até os campi que não tem cursos na área das artes puderam ter contato com essa estética”, finaliza.

 

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Bárbara Fernandes, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de José Amaral Neto, coordenador do ObEXC.

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por: Bárbara Fernandes, estagiária em graduação, ObEXC
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Para além dos muros da Universidade

Alanna Fernandes do Nascimento é estudante do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia. Durante sua graduação, sempre tentou levar cultura e arte para dentro da sala de aula, através de poemas, vídeos e músicas que se relacionavam ao assunto da matéria ministrada no dia.

No início de 2017 a estudante começou a trabalhar com audiovisual e, por meio do seu trabalho queria devolver à Universidade um pouco de tudo que ela lhe ofereceu, formação acadêmica, crescimento pessoal; caráter e outras tantas oportunidades profissionais. Aliado a esse desejo e a oportunidade de gerar cultura, Alanna se inscreveu no Programa Institucional de Apoio à Cultura (Piac) 2017, viabilizado pela Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria da Extensão e Cultura (Dicult/Proexc) com o apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae), na modalidade estudantil. “Gostaria de fazer algo relacionado à instituição que fosse benéfica para ela e para mim, na minha carreira como artista”, revela.

Seu projeto “Palhaços Visitadores: transformando o cinza do HC UFU em risos e cores”, que foi aprovado, consiste na elaboração de documentário sobre os Palhaços Visitadores, imersos em um projeto já existente, o “Pediatras do Riso”, do curso de Teatro da UFU. O Pediatras do Riso existe há 18 anos e leva para crianças e adultos hospitalizados no Hospital de Clínicas da UFU, através de seus personagens palhaços, arte e comicidade. Atualmente é coordenado pela professora Ana Wuo.

De acordo com a estudante, a proposta é que o produto tenha de vinte a trinta minutos e que retrate de forma lúdica, poética, risonha e verdadeira a vida e o trabalho dos Palhaços Visitadores. Por meio de discursos e imagens espalhafatosas, brilhantes e mágicas de palhaçaria, pretende retratar como a arte pode fundir-se ao sentido da dura realidade e transforma-la num experimento profissional que ressignifique a dor, a doença, a espera, o ambiente hostil e a seriedade de profissionais que se perderam na dureza da vida e se renderam à rotina séria, enrijecida e metódica.

Alanna conta que sua ideia foi muito bem recebida pela professora Ana, uma vez que ela tem a intenção de institucionalizar o trabalho dos Pediatras do Riso e que a documentação do trabalho deles poderá ajuda-la nessa conquista. Relata também que todos e todas que estavam no Hospital, seja paciente ou acompanhante, durante os dias de filmagem receberam a equipe com toda abertura e carinho possíveis, agradecendo a todo momento o trabalho do pessoal do Pediatras e comentando sobre a extrema importância do riso num ambiente tão hostil como é um hospital, principalmente quando falamos sobre crianças.

 

 

Em relação ao processo de seleção do Piac, a estudante afirma que ocorreu de forma extremamente democrática e organizada. E essa modalidade dispensa a presença de um professor ou técnico administrativo como coordenado, dando protagonismo ao estudante UFU. “O apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) e da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Proae) personificados na equipe da Diretoria de Cultura (Dicult) são de fundamental importância para a conclusão dos projetos com êxito e excelência”, garante Alanna.

Na opinião da discente o processo de seleção é muito benéfico, pois além de ajudar os estudantes a obter experiência no que diz respeito à leitura e compreensão de editais, também auxilia na obtenção de experiência em como se portar durante o processo de seleção, a criar uma argumentação concisa e coesa para um melhor entendimento dos jurados e a ter comprometimento para com a responsabilidade de prestação de contas com um dinheiro que não é seu, mas sim da sociedade.

Diante de um cenário nacional de cada vez menos fomento a cultura e a arte, Alana vê o incentivo do Piac com muita estima, uma vez que através dos projetos selecionados, há a democratização e a ampliação do acesso cultural de pessoas das mais variadas idades e camadas sociais. “A promoção da cultura é fundamental para a formação de um cidadão sensível, criativo, lúdico, comprometido com a empatia e o amor ao próximo, e principalmente, crítico em relação à realidade”, diz.

Há algum tempo, o direito às festas e manifestações culturais dentro dos muros da Universidade foi reduzido significativamente e é por isso, na opinião da estudante que o PIAC é tão importante. “É um suspiro de vida, é uma possibilidade que os artistas voltem a ter o espaço e visibilidade que merecem”, finaliza ela.

 

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Bárbara Fernandes, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de José Amaral Neto, coordenador do ObEXC.

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