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cultura

Piac um mecanismo de transformação InterArte

Além da rotina de estudante universitária, Rubia Bernardes Nascimento também dividia seu tempo durante a graduação, com o trabalho como produtora em dois coletivos teatrais, Grupo de Teatro Apoteose e Coletivo Ocupa Teatro, e sua própria carreira como atriz, produtora e fotógrafa. Em 2017 ela concluiu o curso de Teatro na Universidade Federal de Uberlândia (UFU); em 2018, iniciou o mestrado em Artes Cênicas também na UFU.

Uma vez já inserida no meio cultural e artístico, a estudante viu no Programa Institucional de Apoio à Cultura (Piac/Estudantil) 2017 uma possibilidade de ter um projeto aprovado dentro da Universidade, além de poder desenvolver atividades relacionadas a valorização do fazer teatral. “Vi também uma oportunidade de promover a formação de público, dado que produções que não são de grande reconhecimento nacional, ainda apresentam escassez de espectadores”, completa a atriz.

Rubia foi autora do projeto “InterArte – Mostra Itinerante de Teatro e Oficinas Teatrais nos Campi: Pontal; Monte Carmelo; Patos de Minas; e Santa Mônica (colocar hiperlink: https://www.facebook.com/interarte.ufu)”. Dentre as ações propostas, realizou quatro oficinas teatrais baseadas na estética teatral do Teatro do Oprimido/Teatro Fórum, além da apresentação de quatro peças teatrais com diferentes linguagens de coletivos ou artistas distintos graduandos ou já graduados em Teatro pela UFU. De acordo com a preponente, houve uma busca por valorizar artistas locais e regionais.

Para a Rubia, o grande diferencial do Piac Estudantil está no fato de possibilitar a produção cultural e artística exclusiva aos estudantes; atribuindo assim, a capacidade de autonomia no desenvolvimento de ações dos mesmos. “Estimula ainda, a comunidade estudantil a produzir propostas passiveis de fortalecer a tríade que rege a Universidade: Ensino, Pesquisa e Extensão”, afirma.

Questionada sobre a demanda cultural dentro da Universidade, Rubia elucida que por meio da Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFU (Dicult/Proexc) é possível o desenvolvimento de atividades que incentivem cada vez mais a produção das múltiplas dimensões culturais. “Vejo com ótimos olhos as ações da gestão da Dicult, pois não minimizam esforços para ampliar os procedimentos referentes à cultura e arte”, diz.

O InterArte foi finalizado no dia 08 de dezembro de 2017, por meio de sua última intervenção no Núcleo de Cultura e Arte (NuCA) Carolina Maria de Jesus no campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Segundo a agora mestranda Rubia Nascimento, o projeto oportunizou o estímulo e a percepção dos participantes das oficinas para que se percebessem como agentes de transformação social. Sobre a experiência, ela conta que pode aprimorar seus conhecimentos e práticas relacionadas à produção de um projeto artístico, através de atividades articuladas com os responsáveis pelos os Campi da UFU. “Desejo aprimorar o material já escrito e submetê-lo a outros editais a nível estadual, por exemplo”, finaliza.

 

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Bárbara Fernandes, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de José Amaral Neto, coordenador do ObEXC.

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por: Bárbara Fernandes, estagiária em graduação, ObEXC
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Arte em perspectiva no palco do Piac. Atuando: Mario Leonardo, idealizador do projeto.

Mario Leonardo Silva Marques (foto a esquerda) é aluno do 8º período de bacharelado em Teatro na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). É também membro de um grupo de pesquisa em Máscaras, oriundo do seu curso. Em 2017 teve seu projeto “Do Fundo do Baú: Charlatanismo no Triângulo Mineiro” aprovado no Programa Institucional de Apoio à Cultura (PIAC/Estudantil) da Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria da Extensão e Cultura (Dicult/Proexc/UFU) que tem o apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae/UFU).

Antes do Piac vir à tona, um outro membro do grupo de pesquisa do estudante já havia escrito um texto para uma disciplina de dramaturgia e demonstrava interesse em torna-lo público. Mario conta que se juntaram em um grupo e deram início ao processo, tirando capital dos seus próprios bolsos, diversificando os lugares de apresentação, confeccionando figurino, cenário e maquiagem. “Ficamos de certa forma independentes da Universidade”, diz.

Créditos: Rafael Michalichem

Foi depois dessa experiência autônoma que o momento da abertura das inscrições de projetos para o Piac pareceu tornar-se uma boa ideia, uma vez que para a submissão, não era necessário um professor ou técnico responsável. “Mesmo assim, nossos professores nos incentivaram muito para inscrição, mas no final era a gente fazendo, a gente errando e a gente acertando”, lembra. O estudante acredita que a modalidade estudantil do Programa é um incentivo à cultura e aos discentes, a partir do momento que dá autonomia para eles pensarem e elaborarem seus próprios projetos conforme suas ideias e vontades, além de auxiliar financeiramente aqueles que as vezes não teriam recursos próprios ou de patrocinadores para a realização.

O “Do Fundo do Baú” contou com apresentações teatrais, nas cidades de Uberlândia (e também no seu Distrito de Cruzeiro dos Peixotos), Ituiutaba, e Monte Carmelo. Segundo o proponente da ação, a etapa mais difícil foi em Monte Carmelo. Ele relata que a apresentação acontecia em uma praça no centro da cidade, quando o grupo do projeto percebeu que a mesma poderia ter sido articulada de uma forma melhor – na frente da praça havia uma escola. “Só depois percebemos que poderíamos ter apresentado no horário de saída dos alunos, ou na escola mesmo, para os estudantes”, afirma.

Créditos: Rafael Michalichem

O motivo principal que levou o grupo a inscrição no Piac, foi a experiência em ter uma mostra mais condensada do que é uma temporada. “Queríamos experimentar espaços diferentes com públicos variados”, revela Mario. Entre altos e baixos, ele compreendeu que a partir das quatro apresentações realizadas, pode aprender na prática como é realmente organizar um projeto, além de aprofundar seus conhecimentos em todos os âmbitos de um espetáculo: a produção, a execução, a atuação, a encenação, o espaço físico, o contato com o público, a estética e os problemas naturais da montagem de uma peça teatral. “Nós ficamos muito felizes com a receptividade das pessoas que assistiram a gente e a repercussão do espetáculo que estávamos circulando”, elucida.

O estudante conta que quando ingressou na UFU via muitas ações culturais acontecendo, mas nenhuma delas saindo dos muros da Universidade. Em seu entorno, não enxergava o diálogo entre os campi com a comunidade. “Acho que a partir do Piac, essa oportunidade de autonomia dada ao aluno, começa a ter um novo movimento na Universidade. Até os campi que não tem cursos na área das artes puderam ter contato com essa estética”, finaliza.

 

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Para além dos muros da Universidade

Alanna Fernandes do Nascimento é estudante do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia. Durante sua graduação, sempre tentou levar cultura e arte para dentro da sala de aula, através de poemas, vídeos e músicas que se relacionavam ao assunto da matéria ministrada no dia.

No início de 2017 a estudante começou a trabalhar com audiovisual e, por meio do seu trabalho queria devolver à Universidade um pouco de tudo que ela lhe ofereceu, formação acadêmica, crescimento pessoal; caráter e outras tantas oportunidades profissionais. Aliado a esse desejo e a oportunidade de gerar cultura, Alanna se inscreveu no Programa Institucional de Apoio à Cultura (Piac) 2017, viabilizado pela Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria da Extensão e Cultura (Dicult/Proexc) com o apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae), na modalidade estudantil. “Gostaria de fazer algo relacionado à instituição que fosse benéfica para ela e para mim, na minha carreira como artista”, revela.

Seu projeto “Palhaços Visitadores: transformando o cinza do HC UFU em risos e cores”, que foi aprovado, consiste na elaboração de documentário sobre os Palhaços Visitadores, imersos em um projeto já existente, o “Pediatras do Riso”, do curso de Teatro da UFU. O Pediatras do Riso existe há 18 anos e leva para crianças e adultos hospitalizados no Hospital de Clínicas da UFU, através de seus personagens palhaços, arte e comicidade. Atualmente é coordenado pela professora Ana Wuo.

De acordo com a estudante, a proposta é que o produto tenha de vinte a trinta minutos e que retrate de forma lúdica, poética, risonha e verdadeira a vida e o trabalho dos Palhaços Visitadores. Por meio de discursos e imagens espalhafatosas, brilhantes e mágicas de palhaçaria, pretende retratar como a arte pode fundir-se ao sentido da dura realidade e transforma-la num experimento profissional que ressignifique a dor, a doença, a espera, o ambiente hostil e a seriedade de profissionais que se perderam na dureza da vida e se renderam à rotina séria, enrijecida e metódica.

Alanna conta que sua ideia foi muito bem recebida pela professora Ana, uma vez que ela tem a intenção de institucionalizar o trabalho dos Pediatras do Riso e que a documentação do trabalho deles poderá ajuda-la nessa conquista. Relata também que todos e todas que estavam no Hospital, seja paciente ou acompanhante, durante os dias de filmagem receberam a equipe com toda abertura e carinho possíveis, agradecendo a todo momento o trabalho do pessoal do Pediatras e comentando sobre a extrema importância do riso num ambiente tão hostil como é um hospital, principalmente quando falamos sobre crianças.

 

 

Em relação ao processo de seleção do Piac, a estudante afirma que ocorreu de forma extremamente democrática e organizada. E essa modalidade dispensa a presença de um professor ou técnico administrativo como coordenado, dando protagonismo ao estudante UFU. “O apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) e da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Proae) personificados na equipe da Diretoria de Cultura (Dicult) são de fundamental importância para a conclusão dos projetos com êxito e excelência”, garante Alanna.

Na opinião da discente o processo de seleção é muito benéfico, pois além de ajudar os estudantes a obter experiência no que diz respeito à leitura e compreensão de editais, também auxilia na obtenção de experiência em como se portar durante o processo de seleção, a criar uma argumentação concisa e coesa para um melhor entendimento dos jurados e a ter comprometimento para com a responsabilidade de prestação de contas com um dinheiro que não é seu, mas sim da sociedade.

Diante de um cenário nacional de cada vez menos fomento a cultura e a arte, Alana vê o incentivo do Piac com muita estima, uma vez que através dos projetos selecionados, há a democratização e a ampliação do acesso cultural de pessoas das mais variadas idades e camadas sociais. “A promoção da cultura é fundamental para a formação de um cidadão sensível, criativo, lúdico, comprometido com a empatia e o amor ao próximo, e principalmente, crítico em relação à realidade”, diz.

Há algum tempo, o direito às festas e manifestações culturais dentro dos muros da Universidade foi reduzido significativamente e é por isso, na opinião da estudante que o PIAC é tão importante. “É um suspiro de vida, é uma possibilidade que os artistas voltem a ter o espaço e visibilidade que merecem”, finaliza ela.

 

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Gerando protagonismos a parceria Proae-Proexc

O Programa Institucional de Apoio à Cultura (PIAC), criado em 2017, tem como objetivo apoiar, com recursos financeiros e técnicos, a realização de projetos artísticos e culturais em todos os campi da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Um dos editais disponibilizados pelo programa é referente ao fomento às ações culturais protagonizadas por estudantes de graduação e financiado com recursos da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Proae). Diferente da maioria dos programas, o PIAC Estudantil não necessita que o projeto apresentado para submissão tenha um professor responsável/orientador, gerando assim, mais protagonismo ao aluno. Neste seu primeiro ano o PIAC apoiou 19 projetos.

O estudante de Teatro da UFU, Mario Lucio Cortes Junior, teve seu projeto “O Barqueiro em Alto Mar” aprovado no edital/2017. Sobre o processo de seleção do Piac, Mario disse que foi tranquilo e rápido. “Ainda acho que o ponto mais importante é o aprendizado na escrita de projeto, execução e prestação de contas”, diz.

De acordo com a Diretoria de Cultura, Dicult, idealizadora e responsável pelo PIAC Docente/Técnicos, e PIAC Estudantil, da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc/UFU), as propostas apresentadas devem promover o fortalecimento da cultura e/ou da arte integradas ao ensino, à extensão e à pesquisa de modo indissociável, ampliando a atuação da universidade com as transformações sociais, e com o fortalecimento da cidadania. O Dicult, professor Alexandre Molina, avalia: “O programa contribuiu para a autonomia dos estudantes, técnicos e professores na realização de atividades culturais, tendo sua construção consolidada a partir de estreito diálogo com a comunidade acadêmica”.

 

2018

O PIAC acolherá propostas para a primeira etapa até o dia 26 de fevereiro de 2018. De acordo com o edital, todas as propostas serão submetidas via e-mail e contarão com a análise de uma comissão de especialistas no campo da promoção e da gestão cultural, nomeados pela Proexc. Confira o cronograma de chamadas:

Período de realização da ação                              Data limite para submissão da proposta

De 7 de maio a 8 de julho de 2018                             Até as 23:59 do dia 26 de fevereiro de 2018

De 9 julho a 30 de setembro de 2018                        Até as 23:59 do dia 4 de maio de 2018

De 1 de outubro a 31 de dezembro de 2018             Até as 23:59 do dia 10 de agosto de 2018

 

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por: Bárbara Fernandes, estagiária em graduação, ObEXC
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UFU abre inscrições para projetos de Arte e Cultura

No último dia 8, foi publicado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Uberlândia, a segunda edição do Programa Institucional de Apoio à Cultura, o PIAC. São dois editais, um de fomento à ações culturais protagonizadas por estudantes de graduação e financiado com recursos da Pró-reitoria de Assistência Estudantil (PROAE) e outro para ações propostas por docentes e técnicos com vínculo ativo na instituição. O objetivo é apoiar, com recursos financeiros e técnicos, a realização de projetos artísticos e culturais em todos os campi da UFU.

Foi anunciado para este ano o investimento de 150 mil reais para efetivação do programa, nas suas duas linhas de apoio e que atenderão três categorias cada: Categoria 1 com ações de até 3 mil reais; Categoria 2 com ações com valores entre R$ 3.001,00 e R$ 5.000,00; e categoria 3 com R$ 5.001,00 até R$ 8.000,00.

O programa visa estimular a realização de projetos de criação, produção, formação, pesquisa e memória nos diversos segmentos artísticos e culturais, além de promover o acesso democrático da comunidade universitária aos bens culturais, especialmente nas cidades de Uberlândia, Patos de Minas, Monte Carmelo e Ituiutaba, locais onde a UFU exerce atuação.

 

Dois mil e dezessete

A ideia de se criar, no ano passado, um programa específico para o fomento de ações artísticas e culturais surgiu a partir de um contexto no qual a Diretoria de Cultura (Dicult) recebia solicitações de apoio a projetos a todo momento, caracterizando um fluxo conhecido popularmente como “demanda de balcão”. O Piaex-Cultura, edital que existiu até 2016, já tinha o papel de buscar organizar as solicitações ao longo do ano, mas o PIAC vem para fortalecer as especi­ficidades do campo artístico e cultural, com critérios mais aderentes à dinâmica da cultura, promovendo o acesso de modo democrático ao recurso público de forma transparente. Outro fator relevante na criação do PIAC foi  a demanda apresentada pelo corpo discente da UFU, pois até então, os estudantes não podiam propor, diretamente, atividades culturais que contassem com o apoio da Dicult.

Buscando dar maior transparência e promover a democratização do acesso ao recurso público na área da cultura, foi criado o Programa Institucional de Apoio à Cultura, PIAC. Para a construção do edital, a Dicult contou com a participação de estudantes, técnicos e professores das quatro cidades que a UFU desenvolve suas atividades. Foram realizadas reuniões presenciais e por vídeo-conferência, onde foram discutidos cada tópico dos editalis lançados ano passado.

No início de novembro de 2017 foi realizada uma reunião de avaliação do Programa com os coordenadores dos projetos aprovados de modo a colher sugestões para a edição de 2018. No encontro, os participantes puderam apresentar suas impressões sobre o PIAC, especialmente por terem vivenciado todas as etapas do processo, desde a inscrição até o momento da entrega do relatório final de execução.

As sugestões foram analisadas pela equipe da Dicult e incorporadas ao edital e também refletiram nas propostas atuais de metodologia de avaliação dos projetos inscritos, assim como as indicações propostas pela equipe de gestão do Programa.

Objetiva-se que nesta edição o fluxo administrativo das solicitações se torne mais ágil, com maior controle de prazos pela Divisão de Fomento à Cultura, bem como melhor planejamento da divulgação das ações apoiadas, garantindo maior efetividade ao Programa.

Para o Diretor de Cultura da UFU, professor Alexandre Molina, “o PIAC conseguiu atingir os objetivos a que se propunha em 2017, pois considerando suas duas linhas de apoio, foram executados 28 projetos no total, sendo 9 do PIAC Docentes e Técnicos e 19 do PIAC Estudantil. Além disso, foram inscritos, no total, 95 projetos”. Além disso, na avaliação do Diretor,  “o programa contribuiu para a autonomia dos estudantes, técnicos e professores na realização de atividades culturais, tendo sua construção consolidada a partir de estreito diálogo com a comunidade acadêmica”.

 

Inscrições

Através de um calendário de chamadas distribuído ao longo do ano, o Programa acolherá propostas para a primeira etapa até o dia 26 de fevereiro de 2018. O período de realização da ação é que define em qual chamada o projeto deverá ser inscrito. Todas as propostas serão submetidas via e-mail e contarão com a análise de uma comissão de especialistas no campo da promoção e da gestão cultural, nomeados pela PROEXC.

As propostas contempladas terão suas atividades realizadas nos moldes administrativos previstos pela UFU, com atenção especial para os aspectos jurídicos neles implicados, e deverão ser cadastradas no Sistema de Registro de Ações de Extensão da UFU (SIEX/UFU). Ao final de cada ação apoiada, a coordenação responsável deverá apresentar um relatório que comprove sua efetiva realização.

As propostas apresentadas ao PIAC  devem promover o fortalecimento da cultura e/ou da arte integradas ao ensino, à extensão e à pesquisa de modo indissociável, ampliando a atuação da universidade pública com as transformações sociais e o fortalecimento da cidadania. Todas as informações sobre o PIAC estão disponíveis nos endereços eletrônicos destacados a seguir. Leia o edital correspondente à sua demanda e envie sua proposta.

 

Cronograma de Chamadas

Período de realização da ação                              Data limite para submissão da proposta

De 7 de maio a 8 de julho de 2018                            Até as 23:59 do dia 26 de fevereiro de 2018

De 9 julho a 30 de setembro de 2018                       Até as 23:59 do dia 4 de maio de 2018

De 1 de outubro a 31 de dezembro de 2018            Até as 23:59 do dia 10 de agosto de 2018

 

Serviço

PIAC - Programa Institucional de Apoio à Cultura

Link do PIAC Estudantil: https://goo.gl/1fUvcU
Link do PIAC Docentes e Técnicos: https://goo.gl/rNpBTA

Data limite de inscrição para primeira chamada: 26 de fevereiro de 2018 (até as 23h59)

Contato e mais informações: (34) 3291-8947 / difoc@proex.ufu.br

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Diretoria de Cultura
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Dicult revitaliza para a comunidade o espaço UFU Graça do Aché

O Centro de Referência da Cultura Negra “Graça do Aché” é um espaço de apoio, promoção e valorização da cultura afro-brasileira que busca atender as demandas culturais da comunidade negra na cidade de Uberlândia e região. Para Alexandre José Molina, Diretor de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Uberlândia (Dicult/Proexc/UFU), é observando a finalidade de criação do Centro que a Dicult entende a necessidade de fortalecer o Graça do Aché e dar a ele condições estruturais para desenvolver o seu trabalho na máxima potência.

A coordenadora do Graça do Aché, professora Antônia Rosa Pereira, explica que a importância do mesmo é atuar como um instrumento de responsabilidade social, do respeito e valorização das diferenças étnico raciais e da história e realidade atual da África dos afro-brasileiros. “O Graça do Aché é um espaço dedicado ao estudo, a pesquisa e ao atendimento das necessidades culturais e acadêmicas da população afrodescendente”, afirma.

Da esq./p/dir.: Saturnino (representando a Família de Graça do Aché); professora Vânia Bernardes, diretora de extensão da Proexc; professor Molina, diretor da Dicult e professora Antonia, coordenadora do Centro de Referência da Cultura Negra Graça do Aché.

O Centro leva esse nome em homenagem a Maria da Graça Oliveira, natural de Uberlândia, personalidade importante na militância para preservação da cultura negra, na cidade. O Aché com CH é proposital, em decorrência do Bloco Aché (grupo carnavalesco, idealizado e fundado por Graça em 1988 com a finalidade de comemorar o centenário da Abolição da Escravatura).

Molina conta que em 2017, por iniciativa da Proexc, o Centro recebeu nova pintura, reparos na parte elétrica e hidráulica, que comprometiam a segurança e bom funcionamento do local, além da criação da identidade visual própria. O Graça do Aché promove debates sobre a temática da cultura negra e acolhe programações de agentes culturais da comunidade de um modo geral.

O Diretor esclarece que o espaço abriga há algum tempo o projeto Arte na Escola – Polo da Universidade Federal de Uberlândia. “Esse projeto foi o responsável para que o espaço continuasse funcionando todo esse tempo. Apesar de ser uma iniciativa que não está diretamente ligada com a finalidade do espaço, que são as questões em torno da cultura afro brasileira, esse projeto, de formação continuada de professores, contribui para o fomento da arte e da cultura”.

Para 2018, Molina declara que a meta é produzir um documento de referência para o espaço, como um regimento interno, para, além de formalizar o funcionamento do Centro, agregar princípios e diretrizes. O desenvolvimento do documento, segundo ele, já foi iniciado a partir de um processo de escuta da comunidade, que frequenta e desenvolve ações no espaço, e também do diálogo com outros setores da universidade que trabalham com questões da cultura negra. Também foi identificada pela coordenação a necessidade de suprir o Centro com equipamentos básicos de som e iluminação. “Atualmente, quando desenvolvemos alguma ação que precisa desses materiais, precisamos fazer uma locação. Com a compra, pretendemos dar mais autonomia para o local, finaliza o Diretor.

Localização do Centro Graça do Aché

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Bárbara Fernandes, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de José Amaral Neto, coordenador do ObEXC.

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por: Bárbara Fernandes, estagiária em graduação, ObEXC
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Proexc UFU presente nos 30 anos do Museu do Indio

Fundado em 1987, o Museu do Índio de Uberlândia tem como missão colecionar, proteger, interpretar e difundir bens culturais indígenas, sempre buscando o diálogo com a comunidade. Ele está vinculado à Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) e possui cerca de 2.500 objetos de aproximadamente 80 grupos étnicos brasileiros, entre cerâmica, plumaria, trançado, armas, indumentária, artefatos, utilitários, mágicos e lúdicos. Também possui uma hemeroteca (lugar onde se preservam coleções de jornais, revistas, periódicos e obras em série); além de coleções fotográficas e bibliográficas.

O Museu é um dos cinco vinculados a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e, nesse ano, completa 30 anos de existência. Para celebrar o marco, no dia 29 de novembro, às 19h30, será aberta uma mostra comemorativa para lançamento da publicação “Museu do Índio 30 anos: experiências, memórias e coleções”, como parte das atividades da “XVIII Mostra Etnográfica Museu do Índio - 30 anos”. A entrada é gratuita.

 

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por: Bárbara Fernandes, estagiária em graduação, ObEXC
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Proexc presente nas celebrações de 40 anos do Coral da UFU

Este ano o Coral da UFU celebra 40 anos de inúmeras cantorias entre produções operísticas, missas e concertos, além de incontáveis outros eventos aqui em Uberlândia e outras cidades da região, além de outros estados como Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro.

O Coral da UFU é parte integrante da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, Proexc. Segundo o Pró-reitor Hélder Silveira, "o Coral é um patrimônio da Universidade que conduzido pela Profa. Edmar Ferreti, confere ao trabalho excelência e qualidade nas apresentações. É uma honra para a Proexc UFU ter um Coral deste porte", disse.

De sua primeira ópera “Cavalleria Rusticana” (Mascagni) ao debut de “Pedro Malazarte” (Guarnieri), com o compositor sentado na plateia assistindo a primeira récita de sua obra, o Coral da UFU com a liderança de Edmar Ferretti (www.edmarferretti.com) – uma baluarte da música clássica brasileira, soprano de renome internacional – produziu e apresentou 15 óperas em Uberlândia e região inserindo este segmento artístico na cidade.

E agora deseja, através do espetáculo “Uma Ópera aos 40!”, apresentar um verdadeiro tecido histórico-artístico-operístico de suas montagens, acrescentadas de pitadas de seu repertório popular, missas e concertos, comemorando tantas empreitadas que, como esta, são parte do Ópera no Triângulo – projeto de Edmar Ferretti, que foi a primeira a montar uma ópera em Uberlândia.

“Uma Ópera aos 40!” brinda a sociedade uberlandense com a presença de artistas locais que participaram de diversas montagens operísticas, nomes conhecidos como do tenor Flávio Arciole, das sopranos Sandra Zumpano e Danielle Rocha, da mezzo-soprano Poliana Alves, da pianista, professora e produtora cultural Maria Célia Vieira, do cenógrafo Alexandre França. Também estarão presentes nomes do cenário nacional e internacional como o diretor de cena Walter Nevia (www.walterneiva.com), com extenso currículo operístico e responsável pelo programa da Rádio Cultura “Seguindo a Ópera”, o regente Ângelo Dias, o tenor Ulisses Montoni e a soprano Daniele Nastri, dentre outros.

O evento ocorrerá nos dias 9 e 10 de novembro de 2017, às 20h no Teatro Municipal de Uberlândia. Os convites serão distribuídos gratuitamente no dia do evento na entrada do Teatro e, desde já, o coral conta com a presença de todos, para juntos celebrarem 40 anos deste verdadeiro patrimônio cultural da cidade de Uberlândia.

A Equipe Coral UFU, ainda se disponibiliza através de e-mail para interessados em mais informações: divisaocoral@gmail.com (Jôfre Lúcio/Bruno Caldeira/Edmar Ferretti) ou cartanoly@yahoo.com.br (Cleytton Cartanoly, Produtor Artístico).         

 

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Autoria: 
por Assessoria de Comunicação da Dicult
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FIRMA com a Proexc: seis dias de música, cultura e solidariedade

A busca pela ocupação cultural de ambientes públicos que não comprometam ou desafiem a legalidade é uma realidade na cidade de Uberlândia. O FIRMA – Festival Independente de Rua de Música e Artes, que acontece entre os dias 31 de outubro e 05 de novembro, é uma inciativa que tem como objetivo, segundo Lucas Simon, um de seus organizadores, “alcançar novos espaços públicos e urbanos, de maneira que sofram uma ressignificação do seu caráter comum e obsoleto (somente para a passagem de pedestres ou carros) ”.

Ele explica que o projeto ainda visa servir de elo entre as principais frentes artísticas, a fim de enfatizar e multiplicar as iniciativas, e principalmente, o desdobramento dessas ações. A iniciativa surgiu a partir da inscrição do projeto, no edital do Programa Institucional de Apoio à Cultura Estudantil (PIAC) da diretoria de Cultura (Dicult Proexc) da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, que tem o apoio da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil da UFU (PROEXC/PROAE). O edital buscava selecionar propostas para receber o apoio institucional para o desenvolvimento de ações de cultura nos campi de Uberlândia, Pontal e Patos de Minas.

            Lucas, que já fazia parte de bandas que faziam intervenções em espaços públicos, conta que teve conhecimento do edital, e então, começou a elaborar o projeto, que foi aprovado. “Posteriormente um amigo, Bruno de Oliveira, se juntou a mim e formamos a produtora Kids Of The Black Hole, que é a responsável pela realização do FIRMA”, explica. Essa é a primeira edição do evento, que já conseguiu muitos parceiros e apoiadores.

“Em especial nessa primeira edição, a Proexc é fundamental para que ideias assim, originalmente carentes de infraestrutura e de incentivo, possam se fortalecer e ter continuidade, contribuindo para a cidade e para a cultura de uma forma geral”, enfatiza Simon.

Serão seis dias de programação gratuita, mais de 20 atrações, exposição de arte, feirinhas, projeção de vídeos e shows. As casas e bares estão sujeito a lotação máxima e a censura é 18 anos. O Festival ainda arrecadará doações de comida, roupas e brinquedos durante todos os dias, que serão doados a instituições/pessoas carentes.

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Bárbara Fernandes, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de José Amaral Neto, coordenador do ObEXC.

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Autoria: 
por: Bárbara Fernandes, estagiária em graduação, ObEXC
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Proexc convida para o Festival Arte na Praça

O mais tradicional projeto da Diretoria de Cultura da Universidade Federal de Uberlândia realiza mais uma edição neste domingo. O Festival Arte na Praça levará para a Praça Sérgio Pacheco, no centro de Uberlândia, a união cultural que o consagrou como um dos projetos mais queridos da Diretoria de Cultura da atual Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Uberlândia.

O Arte na Praça existe há mais 14 anos e objetiva democratizar e socializar a produção cultural, tanto erudita quanto popular, promovendo o intercâmbio e exposição de artistas regionais. Em Uberlândia aconteceram mais de 30 edições levando o público interno e externo da Universidade para contemplar apresentações musicais, na Praça Sérgio Pacheco.

Em mais uma edição, o Festival Arte na Praça está sendo construído de forma colaborativa, uma realização da Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, da agência Timbre Cultural e da Eventaria Produções.

 

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC/Proexc): Bárbara Fernandes, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de José Amaral Neto, coordenador do ObEXC.

Área de Atendimento: 
Autoria: 
por Assessoria Dicult/Proexc, com arte de Eduardo Gomes, estagiário de graduação, ObEXC
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