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Empresários juniores da UFU participam de evento de formação de lideranças em Mateus Leme (MG)

Imagem mostra homem ao fundo, com o título "Minas - Transformando uma rede" tampando seus olhos

Nos dias 5 e 6 de maio, aconteceu em Mateus Leme (MG), o PRISMA – Transformando uma Rede, que contou com a participação de 220 empresários juniores de todo o estado, sendo 25 das empresas juniores da UFU. O evento é o novo nome do Encontro de Liderança Mineiro, e foi organizado pela Federação das Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais (FEJEMG), com o propósito de despertar nos participantes a vontade de transformar a realidade em que vivemos e de fazer a diferença, formar líderes melhores para as próximas gerações e capacitá-los para serem os agentes dessa mudança.

O Prisma proporcionou ao congressista uma experiência imersiva, contando com cerca de 16h de conteúdo voltados para gestão de resultados, liderança, inconformismo e execução. Entre os palestrantes estavam: Danyelle Straten, Depyl Action, Ryoichi Penna, CEO na TRIBO PURPOSEFUL TRANSFORMATION, Breno Carolino, Gerente da Kraft Heinz, Rodolfo Zhouri, Coordenador da Hub Minas Digital, Gustavo Valverde, Consultor na EloGroup, Douglas Souza, Diretor Comercial da Eureca, representantes do Projeto Manifesta e Instituto de Educação por Experiência e Prática (IEEP) e Paulo Otávio, da Brasil Júnior;

Os eventos realizados pelo Movimento Empresa Júnior (MEJ) têm gerado grande impacto na formação dos jovens, capacitando-os para a execução de projetos, auxiliando na sua formação e fomentando o empreendedorismo. Dessa forma, o impacto se multiplica, visto que os projetos são voltados para atender os microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas, movimentando a economia e contribuindo para a formação de Brasil melhor. Entre os dias 29 de agosto e 01 de setembro, ocorrerá o Encontro Nacional de Empresas Juniores (ENEJ), em Ouro Preto.

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NEJ UFU
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Evento na UFU reúne congadeiros da região de Minas Gerais

Acontece, nos dias 19 e 20 de Maio, a Reunião Regional de Congadeiros de Minas Gerais, com realização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan – MG). O evento acontecerá no auditório do bloco 3Q, no Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia.

A Reunião contará com a presença de representantes dos congadeiros de 34 municípios e pretende ampliar os diálogos a respeito do processo de registro das Congadas de Minas como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo IPHAN, assim como discutir a continuidade das ações. Essa será a segunda reunião regional. A primeira foi realizada em abril, em Montes Claros, com os congadeiros de 24 municípios da região de Mucuri, Jequitinhonha, Norte e Noroeste do estado.

 

Patrimônio Cultural Imaterial

O processo de Registro das “Congadas de Minas” como Patrimônio Cultural do Brasil partiu de uma proposta, feita em 2008, das prefeituras municipais de Uberlândia, Campos Altos, Frutal, Monte Alegre; da Fundação Cultural de Uberaba; e do Conselho de Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba (Conphau).

O passo seguinte foi a realização de Levantamento Preliminar previsto no Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC), por meio de pesquisa bibliográfica; contato com associações de congadeiros, prefeituras e paróquias; visitas a alguns municípios; e entrevistas com lideranças congadeiras no estado. Ao longo de mais de dois anos de pesquisas, foram identificadas manifestações relacionadas aos congados em 332 municípios mineiros, sendo 701 festas e 1.174 grupos.

A apresentação do resultado dessas pesquisas às comunidades congadeiras visa ampliar as discussões sobre o processo de reconhecimento do bem junto àqueles que estão diretamente envolvidos com essa expressão cultural. A iniciativa leva em consideração os princípios norteadores da Política Nacional de Patrimônio Imaterial, que incentiva a participação dos detentores em todas as etapas do processo de reconhecimento e salvaguarda de suas manifestações culturais.

Os credenciamentos da Reunião começam às 8h do dia 19/05, e o encerramento será no dia 20/05, a partir das 15h45.

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Daniel Boechat, estagiário da Dicult
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Feira Regional valoriza o trabalho de produtores independentes da região

Imagem divulga a Feira Regional da Economia Popular Solidária, mostrando as atividades culturais que serão ralizadas nela e os dias, local e hora.

Com seu surgimento no início da década de 2000, a Economia Popular Solidária (EPS) possui como objetivo construir alternativas para os trabalhadores excluídos do mercado de trabalho, criar renda, melhorar as condições de vida e ter seu trabalho valorizado pela sociedade.

Diante desse contexto, foi criada a Feira Regional, que apresenta à população local os resultados dos esforços de organização e produção que acontecem dentro das Organizações Produtivas Solidárias (OPS), tanto no campo, quanto nos espaços urbanos.

Haverá nesta feira a comercialização de produtos, feitos exclusivamente por Organizações Produtivas Solidárias (OPS), através do trabalho cooperado, formadas por artesãos, agricultores da Agricultura Familiar, catadores de matérias recicláveis, músicos e poetas. Toda a renda arrecadada no evento será revertida para os produtores presentes. Os produtos disponibilizados na feira variam de acordo com a OPS responsável, neste contexto, as mercadorias vão de doces, decoração, alimentos produzidos pela agroecologia, até artesanato de diversas áreas, como tecidos.

Serão realizadas atividades culturais durante todo o evento, no primeiro dia, por exemplo, haverá atividade cultural na sede da CMP que está construindo um ponto fixo de comercialização da EPS em Uberlândia. Esta atividade acontecerá num local diferente de onde a Feira Regional estará montada, e será no Armazém Cultural Alternativo - ARCA/CMP - Avenida João Patrus de Souza, 1671, Nova Uberlândia.

A Feira Regional da Economia Popular Solidária acontecerá nos dias 30 de abril e 1 de maio, no estacionamento da Reitoria da Universidade Federal de Uberlândia, e contará com a presença de aproximadamente 40 Organizações Produtivas Solidárias vindas das cidades de Patos de Minas, Ituiutaba, Uberaba, Monte Carmelo, Santa Vitória, Capinópolis e Uberlândia.

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Juliana Tobias, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de Denilson Carrijo, coordenador administrativo do ObEXC

 

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Por Juliana Tobias, estagiária em graduação, ObEXC
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UFU abre inscrições para ações de arte e cultura negras

Arte mostra o nome do programa Ocupação e traz informações sobre o mesmo, como o período de realização da ação, que será de 30 de agosto a 31 de dezembro de 2018, e também a data limite para submissão de propostas, que é dia 7 de junho de 2018.

A Universidade Federal de Uberlândia possui um equipamento cultural multiuso localizado no Bairro Roosevelt, em Uberlândia. Precisamente situado no número 4187 da Avenida Cesário Crosara. O nome desse espaço é Casa de Cultura Graça do Aché, em homenagem à Maria da Graça Oliveira.

Nascida e crescida no tradicional bairro Patrimônio, Graça marcou de maneira singular a comunidade uberlandense por sua atuação forte e determinada nas questões sociais, políticas e culturais de sua gente, “de seu povo”, como ela dizia, em busca do fortalecimento e maior representatividade da população negra.

Graça tornou-se do Aché, em razão do Bloco Aché – grupo carnavalesco, idealizado e fundado por ela em 1988 com o intuito de comemorar o centenário da Abolição da Escravatura. O Bloco Aché trouxe para o Carnaval de rua de Uberlândia uma proposta nova, uma estética arrojada, moderna, com influência tipicamente africana. Graça partiu aos 50 anos, uma perda inestimável para o debate sobre os movimentos populares e, principalmente, para a militância da população negra. Contudo, seu nome está imortalizado na sua obra e neste Centro de Referência para que seja espaço de apoio, promoção, valorização e atenda às demandas da juventude negra desta cidade.

Espaço este que será ocupado através do Programa de Ocupação da Casa de Cultura Graça do Aché, um edital de fomento à ações artísticas e culturais que promovam o fortalecimento e a difusão da Cultura Negra. Projetos podem ser propostos por docentes, técnicos e estudantes da UFU no Centro de Informação e Referência da Cultura Negra de Uberlândia e Região.

A construção do edital deu-se a partir da necessidade de fomentar ações naquele espaço, que tem por finalidade atuar como um instrumento de política pública na conscientização da responsabilidade social, do respeito às diferenças raciais e na promoção da história afro-brasileira.

 

Inscrições

As propostas contempladas por este edital deverão ser realizadas de 30/08/2018 à 31/12/2018 e as inscrições são de 08/05/2018 à 07/06/2018 e inscritas através de formulário específico, disponível como anexo ao Edital, e enviada para o e-mail ocupacaogracadoache@proex.ufu.br.

Para efetivação do apoio institucional no ano de 2018 serão destinados recursos até o valor total de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). E as propostas poderão ser inscritas com ações até R$ 6.000,00 (seis mil reais), em uma das seguintes categorias:

Categoria I - Formação (cursos, oficinas, seminários, encontros, palestras, debates e atividades correlatas);

Categoria II - Pesquisa e Memória (estudos, levantamentos, documentação, registro, publicação e outros formatos relacionados);

Categoria III - Difusão (exposições, saraus, lançamentos de publicações, exibições de filmes e documentários, shows, mostras, espetáculos, performances, apresentações culturais, dentre outros).

Os projetos terão suas atividades realizadas nos moldes administrativos previstos pela UFU, com atenção especial para os aspectos jurídicos neles implicados. Ao final de cada ação apoiada, a coordenação responsável deverá apresentar um relatório que comprove sua efetiva realização.

Serviço

Programa de Ocupação da Casa de Cultura Graça do Aché

Link do Edital: http://www.editais.ufu.br/node/4202
Inscrições: De 08/05/2018 à 07/06/2018

Período de Realização dos Projetos: 30/08/2018 à 31/12/2018

Contato e mais informações: (34) 3291-8947 / difoc@proex.ufu.br

 

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Autoria: 
Assessoria Dicult
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Projeto de extensão “Mulheres de fé” promove a aceitação cultural e religiosa

Televisor antigo mostra chamada para exibição de Vídeo Documentário "Agô Minha Mãe – Mulheres de Fé no Triângulo Mineiro"

A fim de trazer à tona a conscientização em relação ao respeito à liberdade de culto e expressão cultural, a coletânea “Mulheres de Fé: Urdiduras no Candomblé e na Umbanda” terá seu evento de lançamento no dia 3 de maio (quinta-feira), com exibição do vídeo-documentário “Agô Minha Mãe – Mulheres de Fé no Triângulo Mineiro”.

A coletânea apresentada no evento faz parte do projeto de extensão “Mulheres de fé e de festa: ação afirmativa, audiovisual voltadas para a salvaguarda da memória ancestral”, cujo objetivo principal é a catalogação e registro da memória congadeira e religiosa da cidade de Uberlândia. Tal registro foi realizado através do acompanhamento cotidiano de uma família liderada por sete mulheres que, além de comandar um grupo de Congado devoto a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, também são zeladoras de um terreiro de Umbanda tradicional na cidade, mostrando a relação de intimidade que elas possuem com essas pertenças identitárias.

“Percebemos que a valorização das pertenças negras inclusive na universidade ainda é lacunar, uma vez que esses saberes não são valorizados na academia. O objetivo foi dar visibilidade a essas práticas, a cidade de Uberlândia conta com uma grande população afro, mas que não reconhece sua história e essas memórias”, afirma Cairo Katrib, coordenador do projeto extensionista.

O evento acontecerá no Anfiteatro 5S do Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a partir das 18 horas do dia 3 de maio, e é aberto a todos que se interessarem pelo tema.

 

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Juliana Tobias, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de Denilson Carrijo, coordenador administrativo do ObEXC

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Autoria: 
Por Juliana Tobias, estagiária em graduação, ObEXC
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UFU Comemora 40 anos com Arte na Praça

UFU Comemora 40 anos com Arte na Praça

Pelo décimo quinto ano consecutivo, a Praça Sérgio Pacheco recebe o Festival Arte na Praça. Desde a sua criação, em 2003, o festival de música independente é realizado em Uberlândia e, neste ano, celebra os 40 anos de federalização da Universidade Federal de Uberlândia.

Para 2018, a UFU prevê uma série de atividades em comemoração aos seus 40 anos. Neste conjunto de atividade, a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e a Diretoria de Cultura realizarão seis edições do Arte na Praça, sendo três delas nas cidades que possuem campi de sede: Monte Carmelo, Ituiutaba e Patos de Minas. Mais três edições realizadas em Uberlândia, onde nasceu o festival, dentre outras ações culturais.

O Arte na Praça é um dos eventos mais aguardados da agenda cultural de Uberlândia, e o mais tradicional projeto da Proexc/Dicult realiza mais uma edição neste domingo (15), em conexão com o Festival Cena Cerrado.

Conexão Festival Cena Cerrado

A parceria de grandes festivais com o Arte na Praça não é de hoje. A visibilidade do Festival, desde sua criação, promoveu e contribuiu com a realização de outros festivais, como o Festival Timbre, Mineiro Beat, Jambolada, UdiRock, entre outros.

Desta vez, o Arte na Praça ocorre juntamente com o Festival Cena Cerrado, que acontece entre os dias 9 e 15 de abril. O evento é gratuito e reúne uma diversidade de expressões artísticas com uma programação repleta de música, artesanato, gastronomia além de mesas de debates, que vão desde a importância da cultura e da arte para população, até o destaque de mulheres no cenário artístico independente. De segunda a sábado acontece o Cena Cerrado e no domingo, o Arte na Praça garante a continuidade do Festival.

O sucesso conquistado por meio do intercâmbio cultural é refletido na programação do evento, que conta com mais de 15 shows de bandas da região e de outros estados. Tagore, artista pernambucano que recentemente se apresentou no festival Lollapalooza, em São Paulo e Medulla (RJ) são alguns dos destaques entre as atrações, que se misturam aos novos nomes da cultura local, como Canábicos, Kainã Bragiola, Vaine e Santa Pipe.

Programação

14h - Santa Pipe

15h - Canábicos

16h - Vaine e Karina

17h - Medulla

18h - Cachalote Fuzz 

19h – Tagore

 

Serviço 
Arte na Praça conexão Festival Cena Cerrado
Data: 15/04/2017 Horário: 14h 
Praça Sérgio Pacheco – Centro Uberlândia 
Página do Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/229992134231084/
Página da Dicult no Facebook: https://www.facebook.com/ufudicult

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Por Observatório de Extensão e Cultura
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Regimento Interno do Coral da UFU

CONSEX aprova regimento interno do Coral da UFU

O Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis da Universidade Federal de Uberlândia aprovou, no último dia 21 de março de 2018, o Regimento Interno do Coral da UFU.

O Coral da UFU foi criado com a finalidade de promover a difusão e ampliar a formação em música erudita e popular de qualidade para a comunidade universitária e sociedade em geral e, apesar de sua atuação há mais de 40 anos ininterruptos, ainda não possuía regulamentação específica. O regimento visa a organização normativa desse corpo artístico, “consagrando” a institucionalização do Coral da Universidade Federal de Uberlândia e expondo, sob o aparato legal, os seus objetivos, a sua disposição organizacional e o seu funcionamento.

Com a aprovação da resolução, a UFU assumiu mais uma vez seu compromisso com o fomento, gestão e promoção da criação artística e cultural no ambiente acadêmico, estimulando o aprimoramento de práticas culturais e artísticas já existentes, além de reafirmar o compromisso com a promoção da reflexão teórico-conceitual sobre as experiências estéticas educativas por meio de uma atitude consciente que permita integrar o conceito e os sentidos da diversidade cultural característicos de nossa região e do País.

Para conhecer a resolução, clique AQUI.

Acesse a página do Coral da UFU.

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Por Observatório de Extensão e Cultura ObEXC
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FORPIBID em seminário na UFU debate a importância do Pibid

Teve início na quarta-feira (21), o VI Seminário Institucional do PIBID na UFU, com o tema “O Pibid na formação de professores: impactos e perspectivas”. O evento acontece até o dia 23-02, no campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e conta com mesas-redondas, fóruns de discussão, rodas de conversas, além de várias atividades artístico-culturais. Diante do cenário incerto do Programa para 2018, o Seminário atuará como um fórum de discussão para resultados de trabalhos de licenciandos da Universidade e de outras instituições de Ensino Superior e Educação Básica. Nomes como o do professor Nilson de Souza Cardoso, atual presidente do FORPIBID e do Pró-Reitor de Extensão e Cultura da UFU, Hélder Eterno da Silveira, proferiram palestras no evento.

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) é o maior programa de formação docente do Ministério da Educação (MEC) e está em vigência desde 2010. O edital será encerrado agora no final de fevereiro, como já era previsto desde seu início, porém, o pedido de prorrogação feito pelo Fórum Nacional dos Coordenadores Institucionais do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (FORPIBID) ao MEC, não foi aceito. Na prática, o programa terá uma interrupção das bolsas sem previsão de retorno. Para o Pró-Reitor da Pró Reitoria de Extensão e Cultura da UFU (Proexc), o PIBID talvez seja o programa que apresenta maior expressão de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Segundo o professor Hélder, é um programa de desenvolvimento profissional que tem como matriz a investigação e é implementado nas escolas de educação básica, ou seja, ele é eminentemente um projeto de extensão.

Marcelo Cervo Chelotti, Coordenador do PIBID Interdisciplinar na UFU campus Santa Monica, e membro da comissão organizadora do evento, revela que há muita animação em relação ao Seminário, apesar do atual cenário político e da incerteza do rumo do Programa para esse ano. “É um seminário de resistência, dizendo que o PIBID tem que ficar porque ele é importante, principalmente no fortalecimento das licenciaturas e na formação de professores”, afirma.

O evento contou com a apresentação da Orquestra Popular do Cerrado e, após, deu-se início a solenidade de abertura. Na sua palestra, Nilson Cardoso, presidente do FORPIBID, abordou o PIBID na atual conjuntura e destacou que é necessário analisar os impactos do Programa e traçar as perspectivas disponíveis para um futuro breve. O questionamento sobre a continuidade do Programa acontece desde 2015. Para ele a interrupção que possivelmente acontecerá a partir do dia 28 desse mês trará impactos negativos ao cenário educacional do país, uma vez que são mais de 5 mil escolas e quase 70 mil bolsistas - entre professores e estudantes -, envolvidos diretamente nas atividades. “Ficará uma lacuna que precisará ser rearticulada”, diz.

O medo diante do impasse do Programa assusta tanto os docentes, como os discentes. Para Guilherme Henrique dos Santos Santana, 20, estudante do curso de Geografia da UFU e bolsista do PIBID, o Programa é essencial, tanto para a Universidade, como também para as escolas públicas inseridas nos projetos, que são melhor avaliadas em indicativos sociais e de ensino. “O PIBID é o que produz, é o que devolve o investimento que o Governo dá para a gente”, relata.

Nilson de Souza Cardoso é licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e mestre em Educação - área de concentração formação de professores, pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). É professor assistente do curso de licenciatura em Ciências Biológicas da UECE. Atualmente, participa do Mestrado Profissional em Ensino de Biologia (PROFBIO), como professor permanente na UECE, atua como Coordenador Institucional do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID da UECE (2014/2018) e preside o Fórum Nacional de Coordenadores Institucionais do PIBID (FORPIBID).

 

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Bárbara Fernandes, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de José Amaral Neto, coordenador do ObEXC.

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por: Bárbara Fernandes, estagiária em graduação, ObEXC
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Piac um mecanismo de transformação InterArte

Além da rotina de estudante universitária, Rubia Bernardes Nascimento também dividia seu tempo durante a graduação, com o trabalho como produtora em dois coletivos teatrais, Grupo de Teatro Apoteose e Coletivo Ocupa Teatro, e sua própria carreira como atriz, produtora e fotógrafa. Em 2017 ela concluiu o curso de Teatro na Universidade Federal de Uberlândia (UFU); em 2018, iniciou o mestrado em Artes Cênicas também na UFU.

Uma vez já inserida no meio cultural e artístico, a estudante viu no Programa Institucional de Apoio à Cultura (Piac/Estudantil) 2017 uma possibilidade de ter um projeto aprovado dentro da Universidade, além de poder desenvolver atividades relacionadas a valorização do fazer teatral. “Vi também uma oportunidade de promover a formação de público, dado que produções que não são de grande reconhecimento nacional, ainda apresentam escassez de espectadores”, completa a atriz.

Rubia foi autora do projeto “InterArte – Mostra Itinerante de Teatro e Oficinas Teatrais nos Campi: Pontal; Monte Carmelo; Patos de Minas; e Santa Mônica (colocar hiperlink: https://www.facebook.com/interarte.ufu)”. Dentre as ações propostas, realizou quatro oficinas teatrais baseadas na estética teatral do Teatro do Oprimido/Teatro Fórum, além da apresentação de quatro peças teatrais com diferentes linguagens de coletivos ou artistas distintos graduandos ou já graduados em Teatro pela UFU. De acordo com a preponente, houve uma busca por valorizar artistas locais e regionais.

Para a Rubia, o grande diferencial do Piac Estudantil está no fato de possibilitar a produção cultural e artística exclusiva aos estudantes; atribuindo assim, a capacidade de autonomia no desenvolvimento de ações dos mesmos. “Estimula ainda, a comunidade estudantil a produzir propostas passiveis de fortalecer a tríade que rege a Universidade: Ensino, Pesquisa e Extensão”, afirma.

Questionada sobre a demanda cultural dentro da Universidade, Rubia elucida que por meio da Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFU (Dicult/Proexc) é possível o desenvolvimento de atividades que incentivem cada vez mais a produção das múltiplas dimensões culturais. “Vejo com ótimos olhos as ações da gestão da Dicult, pois não minimizam esforços para ampliar os procedimentos referentes à cultura e arte”, diz.

O InterArte foi finalizado no dia 08 de dezembro de 2017, por meio de sua última intervenção no Núcleo de Cultura e Arte (NuCA) Carolina Maria de Jesus no campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Segundo a agora mestranda Rubia Nascimento, o projeto oportunizou o estímulo e a percepção dos participantes das oficinas para que se percebessem como agentes de transformação social. Sobre a experiência, ela conta que pode aprimorar seus conhecimentos e práticas relacionadas à produção de um projeto artístico, através de atividades articuladas com os responsáveis pelos os Campi da UFU. “Desejo aprimorar o material já escrito e submetê-lo a outros editais a nível estadual, por exemplo”, finaliza.

 

Serviço - Equipe Observatório de Extensão e Cultura (ObEXC Proexc): Bárbara Fernandes, estagiária de graduação em Jornalismo; Eduardo Gomes, estagiário de graduação em Design; e supervisão de José Amaral Neto, coordenador do ObEXC.

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Autoria: 
por: Bárbara Fernandes, estagiária em graduação, ObEXC
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